Geely comemora 10 anos de administração da Volvo e confirma nova plataforma modular
A Volvo, adquirida pela Geely em 2010 pelo valor de US$1,8
bilhão e tirou a marca sueca do comando da Ford, completou dez anos de gestão
dos chineses. Na época, a aquisição era a maior feita por uma marca chinesa
numa montadora europeia. Muito se cogitou o fim da Volvo na época ou a
qualidade dos produtos despencar após a compra pela Geely, mas o fato é que a
marca prosperou muito nas mãos dos chineses, especialmente em eletrificação,
segurança e design. Com uma década de gestão, os chineses renovaram todo o
lineup da Volvo ao trazer a nova geração do XC90, passando pelo XC60 e a nova
geração de Volvo S60 e V60. Além disso, os modelos S90 e V90 substituíram o S80
e V70 e a Volvo expandiu o lineup para o XC40. Além disso, trouxe duas novas
plataformas para a empresa, a SPA e a CMA. Em breve a Volvo deve apresentar a
sua nova plataforma, a SPA2, evolução da SPA que deve fazer sua estreia com o
novo XC90, previsto para 2022. A marca ainda espera que, até 2025, metade de
suas vendas sejam de carros elétricos e a outra metade de carros híbridos. A
marca já abriu do uso do motor diesel. Nesses dez anos, a Volvo saltou as
449.255 unidades de 2011 para 705.452 unidades de 2019, quebrando a barreira
das 700 mil unidades num ano pela primeira vez na história da Volvo, que conta
com 90 anos. No Brasil a marca também quebrou um recorde ao vender quase oito
mil unidades em um ano, um recorde desde que a marca chegou ao Brasil, na
década de 1990. “Com a Geely, começamos uma nova fase de sucesso que nos levou
a um nível totalmente novo. Renovamos completamente nosso portfólio de
produtos, estabelecemos uma presença global e quase dobramos nossas vendas”,
disse o Executivo-Chefe da Volvo, Hakan Samuelsson.
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