Alpine pode se tornar marca puramente elétrica e premium nos próximos anos, segundo executivo
Antes com chances de ser cortada da Renault, a Alpine pode
se manter no mercado assim como a Nissan deve manter as marcas Datsun e
Infiniti. A Alpine pode se tornar uma marca premium da Renault e acabar
desenvolvendo apenas modelos elétricos, de acordo com o novo plano estratégico
da Renault-Nissan-Mitsubishi. Com isso, a ideia da Renault seria fazer com que
a Alpine se tornasse uma marca de esportivos premium elétricos, de acordo com
informações do site britânico Autocar. Atualmente o único modelo produzido pela
Alpine é o A110, um cupê compacto com motor 1.8 Turbo. O cupê é feito na
fábrica de Dieppe, na França, uma das fábricas que deve ser fechada pela
aliança franco-nipônica. Outra saída pode ser adaptar a fábrica de Dieppe
apenas para a produção dos Alpines elétricos, podendo ser a casa dos esportivos
de nicho da Renault Sport. Ressuscitada em 2017, a Alpine começou a vender o
cupê em 2018 e atualmente possui uma fila de espera de 14 meses pelo esportivo,
que possui uma produção bem limitada na França. “Claramente, a Alpine é uma
marca maravilhosa e temos que olhar muito seriamente o seu futuro para ver como
ela pode aportar valor agregado ao grupo e é bastante obvio que não podemos
continuar da forma como estamos hoje... Esta planta não fabrica veículos
suficientes para que possamos discutir seu futuro serenamente. Tentaremos
seguir agregando valor à planta de Dieppe”, disse o Presidente da Alpine,
Jean-Dominique Senard, aos britânicos da Autocar, mas parece que existe uma via
para que continue sobrevivendo: transformar-se em uma marca 100% elétrica.
Recentemente, o Chefe de Design do Grupo Renault, Laurens van den Acker, que
disse que “é inevitável que eletrifiquemos a Alpine no futuro”, aumentando as
chances disso se tornar realidade.
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