Na América do Sul, Renault-Nissan-Mitsubishi devem unificar plataformas; Renault será a "chefe" da região
A Renault-Nissan-Mitsubishi confirmou mais algumas
informações de como a Aliança deve funcionar na América Latina. O que mais
deixa claro é que as marcas devem adotar uma união de plataformas, a fim de
aumentar a lucratividade, usando tecnologias compartilhadas e plataformas
desenvolvidas em comum. Com as fábricas de Resende (RJ) da Nissan e de São José
dos Pinhais (PR) da Renault, as marcas devem apostar mais num processo de união
entre ambas. No comunicado, foi dito que na América do Sul, quem deve ser a
referência da aliança deve ser a Renault. Das atuais quatro plataformas usadas
por carros da marca hoje, a Renault-Nissan espera passar a apenas duas. A
estratégia deve ser de desenvolver modelos gêmeos, em que cada marca deve
desenvolver modelos específicos de cada região e a outra marca pode acabar
tendo um irmão gêmeo de desenvolvimento. Por exemplo a Nissan Frontier, que é a
líder do projeto sobre a Renault Alaskan. “Na América Latina, as plataformas de
produto B serão racionalizadas, evoluindo de quatro variantes para apenas uma,
tanto para produtos Renault como Nissan. Esta plataforma será produzida em duas
plantas, cada uma produzindo para Renault e Nissan”, diz o comunicado. Até 50%
dos modelos da Aliança devem ser desenvolvidos sobre esse pressuposto até 2025.
Isso também significa a chegada da plataforma CMF ao mercado brasileiro, que atualmente
equipa o Kwid com a CMF-A, mas deve ser usada massivamente com a plataforma
CMF-B, que deve ser usada em sete modelos: Renault Sandero, Renault Logan,
Renault Captur, Renault Duster, Nissan March, Nissan Versa e Nissan Kicks. A
Renault-Nissan ainda conta com as plataformas CMF-C e CMF-D, destinada a
modelos maiores, além da CMF-EV para elétricos.
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