Depois de C4 Lounge e Berlingo, Citroën retira de linha C3 e AirCross e se mantém com três modelos


A Citroën tem promovido uma verdadeira limpa nos seus carros no Brasil. Depois de tirar C4 Lounge e Berlingo de linha (a marca diz que não importa os modelos temporariamente por conta das condições fiscais, mas nenhum unidade da dupla veio ao Brasil em 2020, tendo vendido apenas o estoque das unidades 19/19), a Citroën parece ter promovido uma limpa no seu estoque com o fim de linha dos nacionais C3 e AirCross. Com vendas bem pequenas e que caíram muito em 2020, a dupla já é bem envelhecida e já caminharia para o seu fim de linha. No entanto, acreditava-se que isso aconteceria apenas em 2021, quando a marca deve apresentar o substituto do C3 e em 2022 contar com um SUV subcompacto abaixo do C4 Cactus. No entanto parece que os franceses quiseram se livrar da dupla. Segundo informações apuradas pelo Autos Segredos, C3 e AirCross não são mais produzidos em Porto Real (RJ). “A Citroën não confirma a informação e afirma que permanece produzindo e comercializando no Brasil tanto o C3, quanto o Aircross”, disse a Citroën em nota ao site, sem desmentir o fim de linha dos modelos. Aos concessionários, o site também confirmou que os modelos se despediram do mercado e devem durar enquanto ainda tiver estoque dos modelos. O AirCross era o modelo mais velho em linha da Citroën. 



Lançado em 2010, o C3 AirCross conseguiu emplacar 78.791 unidades vendidas, tendo 2011 como melhor ano: 16.717 unidades. Somando com a C3 Picasso, a dupla teve 104.553 unidades comercializadas até outubro. O modelo passou por uma única mudança visual em 2015, quando aderiu unicamente ao AirCross. Em 2020, o modelo emplacou apenas 597 unidades. Já o C3 é bem mais famoso. Lançado em 2003 na primeira geração, ele ousava com seu design diferenciado e com design redondinho. A segunda geração veio em 2012 e se manteve a mesma até hoje, sem ganhar nenhuma reestilização. Em duas gerações, o hatch vendeu 369.738 unidades até outubro, tendo como melhor resultado em 2010 com suas 39.919 unidades. O C3 é, de longe, o Citroën mais vendido do Brasil e que termina seu ciclo de vida útil com um fim bem melancólico. Em 2020, o modelo vendeu apenas 884 unidades. Sem comparar com rivais, o resultado é pior que há dez anos atrás, onde ele mal consegue emplacar 1/40 de unidades anuais. Alguns pontos de venda disseram que não recebem unidades 0km há mais de dois meses e a marca deve continuar vendendo apenas o C4 Cactus, sem pupilo no mercado e que mantém a marca entre os automóveis. A Citroën ainda se mantém nos comerciais leves, com a dupla Jumpy e Jumper. 



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