Argentina, Brasil e Colômbia recebem Peugeot Landtrek apenas em 2022 com "adaptações Mercosul"
A Peugeot confirmou que a Landtrek deve demorar para chegar
a três países: Argentina, Brasil e Colômbia. Esses três mercados devem esperar
a picape que seria produzida na unidade de Nórdex, em Montevidéu, no Uruguai. De
acordo com informações da imprensa argentina, a picape deve ser importada da
China para os demais países latinos, por isso contam com motores 2.4 Turbo a
gasolina e o 1.9 Turbo Diesel, que não são adequados ao padrão de picapes
médias na região. Na Argentina, chegou um lote de unidades da picape chinesa
para testes de adaptações. Nestes três países, a chegada da picape via China
seria totalmente inviável, por ter que pagar imposto de importação. Num
segmento de volume como este, seria totalmente desinteressante oferecer a
picape importada. Por isso, a PSA resolveu produzir a Landtrek no Uruguai, onde
ela deve ficar livre de imposto de importação. A picape será feita na mesma fábrica
que hoje são produzidos Citroën Jumpy, Peugeot Expert e Kia Bongo (e que, em
breve, deve fazer também o Ford Transit). Desde a apresentação da Landtrek, com
o motor 2.4 Turbo a gasolina (que não é uma preferência dos consumidores) e o
1.9 Turbo Diesel de apáticos 150cv (perto da concorrência, é bem pouco), fariam
o modelo micar. Por isso, a Peugeot fala em adaptações locais. O Projeto
Landtrek Mercosul pode fazer com que a picape venha a ter duas opções de
motores: o 1.9 Turbo Diesel até pode se manter para as opções para frotistas,
mas um motor mais forte é necessário. Com isso, a Peugeot pode optar pelo 2.0
BlueHDI que desenvolve 180cv de potência e torque de 40,8kgfm ou já contar com
a Stellantis e ter o motor 2.0 Multijet Turbo Diesel de 210cv e torque na casa
dos 42kgfm, que deve estrear no Jeep de sete lugares.
Fonte: Quatro Rodas
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