LatinNCAP testa novamente os compactos Ford Ka e Hyundai HB20, com protocolo mais rígido


O LatinNCAP realizou mais dois testes no final de 2020. Na verdade, o órgão reavaliou dois modelos que tinham passado pelo crivo meses antes, já com o novo padrão de avaliação do LatinNCAP, que passa a ser mais rígido. Só no Hyundai HB20, esse é o terceiro teste apenas com essa geração do compacto. Em seu novo protocolo, os dois carros avaliados não eram equipados de série com ESP, o que para as regras do LatinNCAP passa a ser automaticamente zero. Porém, Ford Ka e Hyundai HB20 tiveram muitos outros problemas na avaliação. Além do desempenho muito baixo para a proteção de adultos e crianças, ambos apresentaram uma proteção ruim na região do tórax nos impactos laterais. Isso ajudou aos dois modelos a tiraram nota zero. O relatório disse que o HB20 até apresenta uma boa proteção para a cabeça e pescoço do motorista, enquanto o tórax recebeu nota mediana no impacto frontal. A estrutura do carro foi considerada estável e até poderia receber uma carga maior de impacto que suportaria. O problema é no impacto lateral, onde obteve a pior nota possível para a região do tórax, o que contribuiu para reduzir sua nota a zero. Outro teste novo foi o do efeito chicote, mostrando um desempenho ruim de 0,14 pontos dos 3 pontos possíveis. O impacto lateral contra o poste não foi realizado por conta da falta de airbags laterais. 



Além de não ter frenagem automática de emergência e ESP, o hatch zerou a proteção passiva para adultos. Isso fez o hatch fechar com uma nota de 19% para proteção de adultos, 10% para proteção de crianças, 43% para proteção de pedestres e 14% para tecnologias de proteção. No caso do Ford Ka, o desempenho foi semelhante. Bem em teste de colisão frontal, com notas boas e medianas e estrutura estável. O impacto lateral derrubou a nota, com o mesmo problema do HB20. O dano ao tórax é acentuado. No efeito chicote dos bancos, o Ka ainda foi pior que o HB20. O Ford zerou a avaliação. Sem airbags laterais, ficou sem o crash-test contra o poste e zerou a nota de proteção passível por não ter ESP e frenagem automática de série. O resultado final foi de 34% para proteção de adultos, 9% para proteção de crianças, 50% para proteção de pedestres e 7% em tecnologias de proteção. Para receber uma nota máxima, o carro deve ter alcançado 75% de proteção de adultos, 80% de proteção para crianças, 50% de proteção para pedestres e 75% em tecnologias de proteção de assistência e segurança. Isso indica que os carros devem sair bem nos impactos e serem equipados de série com controle de estabilidade, aviso de cinto de segurança, frenagem automática de emergência, proteção de pedestres e airbags laterais.


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