BMW deve manter o design ousado e comemora os 10 anos da divisão i Performance

A BMW comemorou a marca de dez anos da linha “i”, de modelos elétricos/híbridos. Inaugurada em fevereiro de 2011, a divisão buscava desenvolver carros eletrificados e que só deve se intensificar nos próximos meses. “Conhecido pelo seu pioneirismo, o BMW Group começou a modelar o futuro da mobilidade sustentável no mundo em 2011 com o lançamento da submarca BMW i. Na vanguarda da mobilidade elétrica, a marca apresentou ao mundo novos conceitos de tecnologias, sustentabilidade e design. No Brasil, BMW i foi a primeira marca a lançar, em 2014, um veículo 100% elétrico, o BMW i3 e um híbrido com tomada, o BMW i8. Um verdadeiro sucesso na liderança da eletrificação da mobilidade brasileira, também implementou o corredor Rio - São Paulo, o mais importante corredor elétrico da América Latina. Parabéns pelos 10 anos, BMW i”, afirma Henrique Miranda, Head de BMW i para a América Latina. Considerado o pontapé inicial da eletrificação da marca, a divisão é vista como uma grande chave para a BMW do futuro. Desenvolvendo modelos como iX3 e i4, a marca deve abrir portas para novos modelos como i5, i7 e iX1, que já foram confirmados como as versões elétricas de Série 5, Série 7 e X1. O BMW iX é visto como um modelo que também deve ajudar a moldar o futuro da marca alemã. Apresentado no final do ano passado, o carro deve começar a ser produzido em 2022 e será um dos carros elétricos mais modernos no mercado. Até 2023, a BMW confirmou que deve apresentar 25 novidades eletrificadas e até 2030 espera ter vendido cerca de 7 milhões de carros eletrificados. Quanto ao design ousado, a BMW confirma que deve tentar sair da mesmice. De acordo com o Chefe de Design da BMW, Domagoj Dukec, disse que os BMW devem se destacar dos demais. “Se você deseja criar algo que se destaque, deve ser diferenciado e unificado. Se quiser atingir certos clientes, tem que se destacar. Não é nosso objetivo agradar a todo mundo, mas você tem que agradar seus clientes", disse ao Autocar. Para Adrian van Hooydonk, Vice-Presidente Sênior de Design da BMW Group, disse que a mudança pode até ser brutal. “Há um certo atrito quando seu produto antigo faz tanto sucesso, e é isso que estamos vendo. Se o seu sucesso de mercado não está lá, você tem que mudar. Essa é uma situação muito estressante para uma empresa”, destacou.

Fonte: Autocar