Peugeot apresenta o e-Expert Hydrogen na Europa, que terá produção bem limitada na Alemanha
A Peugeot apresentou oficialmente o e-Expert Hydrogen na
Europa. A versão a hidrogênio do modelo deve se juntar com as demais versões
elétricas e a combustão, com o motor diesel. O modelo deve começar a ser
vendido na Europa no final deste ano. A e-Expert Hydrogen foi apresentado na
configuração de 5,3m³ ou 6,1m³, com tamanho de 4,95 metros ou 5,30 metros de
comprimento, por conta das baterias e dos cilindros de hidrogênio. A capacidade
de carga útil subiu para 1.100kg. De acordo com a Peugeot, ele possui uma
autonomia que é superior a 400km, no ciclo WLTP. O motor elétrico de 136cv e
26,5kgfm é alimentado por bateria auxiliar de 10,5kWh, contando com duas portas
laterais deslizantes e permite que o pacote de células de combustível. Ao todo,
são três cilindros de hidrogênio de 700 bar de pressão. Os cilindros
construídos em fibra de carbono e podem ser abastecidos em três minutos,
praticamente o mesmo tempo necessário para abastecer um veículo com motor a
combustão. A célula de combustível é capaz de entregar 61cv de potência e
consegue manter uma condução contínua em autoestrada, com baterias de íons de
lítio de 10,5kWh, instalada abaixo dos bancos dianteiros. Essa bateria ainda
fornece força máxima quando é necessário, em arranques e acelerações. Com isso,
a célula de hidrogênio consegue operar com a máxima de condições. A bateria
deste motor permite que a energia proveniente da frenagem regenerativa,
enquanto a tecnologia plug-in oferece a possibilidade de carregar a bateria
externamente (se necessário, em uma estação de carregamento), possui 50km de
autonomia. Assim como a Opel Vivaro-e Hydrogen, ela será feita pela Opel
Special Vehicles, em Rüsselsheim, na Alemanha, no Competence Centre for
Hydrogen and Fuel Cells, onde está o Centro Global da Stellantis. A Peugeot
e-Expert Hydrogen deve ser produzida em Valenciennes, na França e depois deve
ser enviada para Rüsselsheim, na Alemanha. Assim como a irmã da Opel, o modelo
deve ter uma produção bem limitada, atendendo frotas e mercados selecionados e
comparar o desempenho com modelos 100% elétricos que já vendidos em larga
escala na Europa. Futuramente, a produção dos modelos a hidrogênio deve ganhar
um ritmo gradual de produção.
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