BYD Tang e Han também podem ser vendidos no Brasil em 2022, junto com o Song Plus

A BYD pode estar chegando em uma nova fase no mercado brasileiro. Depois de seis longos anos vendendo carros para pessoas jurídicas e empresas, a BYD pode enfim chegar a uma nova fase no Brasil. Bem silenciosa, diga-se de passagem. Nas últimas semanas, foi flagrada duas unidades de modelos da BYD que não são vendidos no Brasil. Na primeira quinzena deste mês, o site Auto+ flagrou uma unidade do Song Plus rodando em testes no Brasil. Agora, o site Primeira Marcha flagrou uma unidade do Tang, ambos elétricos, em nosso mercado. De acordo com informações da revista Quatro Rodas, o primeiro modelo dessa nova fase da BYD será o Tang, que será lançado no início de 2022. A segunda geração do Tang (SUV vermelho, última foto) possui 4,87 metros de comprimento, 2,82 metros de entre-eixos, 1,94 metro de largura e 1,72 metro de altura. O SUV possui dois motores elétricos que juntos desenvolvem 496cv de potência com autonomia de 500km, graças ao conjunto de baterias de 86,4kWh, no ciclo WLTP. O BYD Tang foi o primeiro elétrico da marca a chegar a essa nova geração de automóveis da marca, com uma identidade visual própria e com um conjunto elétrico mais moderno. Outro modelo cotado para nosso mercado é o Han, um sedã grande que possui 4,96 metros de comprimento e 2,92 metros entre os eixos. Elétrico, ele conta com um motor dianteiro capaz de desenvolver 221cv de potência com torque de 33,6kgfm, enquanto uma segunda versão do modelo conta com tração integral e um motor para cada eixo. Este desenvolve 493cv de potência e 69,3kgfm de torque. O primeiro acelera de 0 a 100km/h em 7,9 segundos e o segundo em apenas 3,9 segundos. Ambos são equipados com bateria de 76,9kWh que promete uma autonomia de 605km, no ciclo NEDC. No padrão WLTP, a BYD disse que sua autonomia será de 559km com tração dianteira e com tração integral a autonomia é de 550km nos dois ciclos. 

Visualmente, o Han se destaca por trazer um design que prima pela esportividade, especialmente na parte dianteira, com faróis extremamente finos e com diodos de LED, que se conectam com a grade dianteira prateada. A grade, vale destacar, é fechada. O capô meio em cunha chama atenção também. Por fim, o Song Plus é o único do trio que é vendido com motor híbrido. Ele usa o 1.5 Turbo a gasolina de 110cv e 13,8kgfm com câmbio automatizado de dupla embreagem de 7 marchas junto de um motor elétrico, que juntos desenvolvem 180cv e 32,3kgfm ou 198cv e 33,2kgfm, dependendo da versão do SUV. Ele possui autonomia puramente elétrica de 51km e 110km, respectivamente de acordo com cada motor. Ele ainda possui uma autonomia híbrida de 1.200km e um consumo de ótimos 22,8km/l. O motor ainda possui três modos de condução: Eco, Normal e Sport. O SUV de porte médio possui 4,70 metros de comprimento, 2,76 metros entre os eixos, 1,89 metro de largura e 1,68 metro de altura. O porta-malas varia de 574 litros de capacidade até 1.447 litros com os bancos traseiros rebatidos, sendo um dos primeiros dessa nova geração de veículos da BYD, com a identidade visual chamada de Dragon Face. Por aqui, ainda é dúvida o sistema de vendas que a BYD terá, se vai ser com concessionárias e um estilo de negócios mais padrão ou apostar num estilo de vendas online. Com a probabilidade de venda direta, os modelos podem ser vendidos com preço mais em conta por não exigir um ponto físico para a comercialização. Ao mesmo tempo que isso acontece, os carros ficam sem um ponto fixo para revisões. De acordo com a revista Quatro Rodas, a marca poderia credenciar uma série de oficinas especializadas. Foi exatamente isso que a BYD fez na Austrália, mas por lá a empresa também se associou a uma revenda de alcance nacional que atua como concessionário e vende os carros via internet, sem lojas.