Projeto dos substitutos de Renault Sandero e Logan estava com desenvolvimento avançado
Depois de apresentar o Taliant no mercado turco, onde ele
substituiu o Symbol (que na verdade era a segunda geração do nosso Logan), se
esperava que o sedã e futuramente o hatch fossem lançados no mercado brasileiro
até o final de 2022. Mas ao que tudo indica, os modelos não serão mais
lançados. A ordem do cancelamento do projeto veio da matriz da Renault, na
França. Vista a instabilidade do mercado, a Renault vai apostar em carros mais
rentáveis e que vão ser vendidos de maneira mais rápida: SUVs. Com isso, a
Renault terá mais dois modelos, que vão ficar nos extremos da linha. Um é um
SUV subcompacto para ficar abaixo de Duster e Captur e o outro será um SUV
médio acima dos modelos que já são vendidos hoje. A adaptação da engenharia
brasileira para com os novos hatch e sedã compactos da Renault estavam em estágio
bem avançado de desenvolvimento, de acordo com o Jornal do Carro e a revista
Quatro Rodas. Eles seriam os responsáveis por estrear a nova plataforma modular
CMF-B. Apesar do desenvolvimento dos modelos aqui na América do Sul, a Renault
não tinha aprovado a produção dos carros na matriz. Congelados desde meados de
fevereiro, os Projetos XJI e XJF foram abortados, após ele poderem representar uma
nova fase da Renault em nosso mercado. O mesmo deve acontecer com a dupla
Sandero e Logan na Colômbia, que também produz os modelos. Por aqui, os
compactos poderiam morrer com os nomes Sandero e Logan para serem apresentados
como Ascalia e Taliant, se descolando com os nomes originais da Dacia. Os
modelos deveriam continuar usando o mesmo motor 1.0 12v e 1.6 16v SCe Flex, mas
podem ganhar a companhia do motor 1.0 12v TCe Flex, com cerca de 120cv de
potência e torque de 20kgfm, com câmbio manual de 5 marchas ou automático CVT.
Fontes: Jornal do Carro e Quatro Rodas
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