Great Wall Motors vai se associar com a Anfavea até meados de 2023, garante executivo
A Great Wall Motors (GWM) confirmou que vai passar a fazer
parte da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a
Anfavea, a partir de 2022. Com a produção na unidade de Iracemápolis (SP), o
grupo chinês vai desembarcar no Brasil com uma série de marcas. “Quando a
montadora estiver estabelecida, este será um caminho natural [o da afiliação à
entidade]. Serão quatro fábricas em uma, um investimento maciço”, destacou
Pedro Betancourt, Diretor de Relações Governamentais da GWM, em entrevista ao Automotive Business. Com um
investimento de mais de R$ 4 bilhões para a aquisição da fábrica de
Iracemápolis (SP), a GWM vai apostar em modelos elétricos e híbridos, o que
pode nos fazer pensar em duas coisas: pode ser que a chegada da GWM seja com
até quatro marcas ou três marcas. “A estratégia global da Great Wall está
baseada na inovação constante, e no Brasil não será diferente. Portanto, não
teremos produtos tropicalizados, que são destinados só ao Brasil. Vamos
oferecer aqui o que temos de melhor lá fora. Por isso é natural que tenhamos
híbridos e elétricos por aqui”, destacou o executivo. A GWM pode chegar com a
picape Poer, da Great Wall, com motor diesel. Além dela, a Haval virá ao Brasil
com os cotados Jolion e H6, sendo que esse último possui uma opção de motor
híbrido recém apresentada na Austrália. Se isso acontecer, muito provavelmente
o H6 Hybrid ficará acima do Jolion, que só terá motor 1.5 Turbo a gasolina.
Caso não seja um híbrido da Haval, entra a Wey na história, que recentemente
registrou imagens de patente do Macchiato no Brasil. Ainda é possível que tenha
híbridos da Haval e Wey e que as marcas busquem consumidores diferentes, ou
seja, existem até três vias para isso se desenrolar. Já em modelos elétricos,
não tem como não ser os modelos da Ora, muito provavelmente com o R2. Além
dele, pode ser o Punk Cat, a versão chinesa e elétrica do Volkswagen Fusca.
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