Executiva da GM acredita em amplo potencial do Brasil e América do Sul com elétricos
O Brasil ainda não conta com uma fábrica de modelos
elétricos e muito menos produz materiais para modelos elétricos, diferente da
Argentina que extrai lítio e recentemente ganhou uma nova investida para ser
uma potência regional. No entanto, Mariana Willisch, Vice-Presidente de
Comunicação da General Motors, confirmou em entrevista ao Portal da Indústria
durante a Confederação Nacional da Indústria, disse que o Brasil possui
capacidade e matérias-primas para a produção de elétricos. "O Brasil e os
países vizinhos possuem as maiores reservas de matéria-prima utilizada na
produção de baterias para veículos elétricos, como o Lítio. Isso, aliado ao
fato de que tem um parque industrial automotivo desenvolvido e um grande
mercado consumidor, mostra que temos capacidade para ocupar um lugar de
destaque no desenvolvimento, produção e comercialização internacional de veículos
elétricos dentro de alguns anos", disse Willisch. O grupo norte-americano
possui a meta de ser livre de carbono entre meados de 2035 a 2040 e o Brasil
deve fazer parte desse processo – apesar dele acontecer mais futuramente. “Ainda
é preciso ampliar as políticas locais de estímulo à adoção dos carros elétricos
no Brasil. Isso inclui, por exemplo, termos uma estrutura de recarga nas
cidades ou talvez isentar os carros elétricos do rodízio. Somos otimistas com
as perspectivas e o potencial do país em se projetar como um hub de tecnologias
para eletrificação no continente”, destacou a executiva da GM. Vale destacar
que o Bolt ainda não chegou a ser um modelo que emplacou muito, mas muito desse
desempenho ainda tímido vem das poucas concessionárias que o ainda vendem. Nos
EUA, a GM já trabalha na linha de EV, com base na plataforma BEV3 e nas
baterias Ultium. Será que teremos um elétrico nacional da GM?
Fonte: Automotive Business
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