Volkswagen interrompe produção em São Bernardo do Campo duas vezes em dois meses
A Volkswagen tem vivido um inferno na terra com suas
fábricas no Brasil. A falta de componentes tem feito a Volkswagen estar ‘capenga’
no mercado, sem conseguir produtos, tanto no Brasil como na Argentina. Isso tem
afetado a produção em unidades como General Pacheco, na Argentina, Taubaté
(SP), São José dos Pinhais (PR) e a mais prejudicada: São Bernardo do Campo
(SP), responsável pela produção de Saveiro, Polo, Virtus e Nivus. A produção da
unidade em São Bernardo do Campo ficou paralisada entre os dias 18 a 25 de
abril e voltará a ficar paralisada entre os dias 9 a 28 de maio. O motivo de todas
essas paradas é a falta de semicondutores para a produção, mas há ainda a falta
de pneus em alguns casos. Cerca de 3 mil funcionários pararam entre os dias 18
a 25 de abril, ficando dentro do banco de horas previsto no acordo coletivo entre
os funcionários e a Volkswagen. Cerca de 1.000 colaboradores continuaram na
unidade para efetuar reparos na linha durante a parada. No dia 25 de abril, a
unidade voltou a produção e segue na produção até o próximo dia 9. De acordo
com a Volkswagen, a unidade cederá férias coletivas a cerca de 2.500
funcionários até o dia 28 de maio. “A falta de política industrial e a falta de
desenvolvimento do país tem causado a desestruturação da cadeia produtiva.
Sendo que, hoje, faltam insumos básicos que eram produzidos no Brasil e que não
são mais justamente por falta desta discussão da maior localização no País”,
disse o Coordenador-Geral da Representação na VW, José Roberto Nogueira da
Silva. As demais fábricas do grupo, Taubaté, passou por uma semana sem
atividades e voltou a produção no dia 25 de abril. Já em São José dos Pinhais,
a produção do T-Cross segue em curso, mas existia um pedido de lay-off na
produção do SUV compacto. Não há previsão de melhora no cenário.
Fonte: Automotive Business [1], Automotive Business [2] e Automotive Business [3]
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