GWM quer tornar 50% das peças e materiais nacionalizados até 2026, diz executivo


A Great Wall Motors vai começar a produzir automóveis no Brasil a partir de 2023. E os chineses tem metas ambiciosas para a produção nacional. De acordo com informações, a GWM que alcançar cerca de 50% de nacionalização das peças até meados de 2026, graças a um avançado esforço para encontrar parceiros e fornecedores. De acordo com o site Auto Data, Pedro Betancourt, Diretor da GWM Brasil, disse que haverá um atraso de dois meses no cronograma inicial na produção nacional, no ano que vem. Agora, a informação é que a produção comece a partir de março de 2023. “Se alguma empresa forneceu a roda para um dos produtos não vejo porque não poderia vender para os outros também, o que abreviaria as fases. Talvez eu seja otimista demais, mas eu gostaria que até 2026 a gente esteja na fase de 50% ou mais de localização. Com essas condições de câmbio e logística o ideal é que tenhamos o fornecedor o mais próximo possível”, destacou Betancourt. De acordo com o executivo, a fabricação nacional começa com uma taxa de nacionalização de 10%, visto que a produção deve começar com um regime SKD. Isso indica que algumas peças serão nacionais como pneus, rodas e vidros. Os componentes chegam desmontados e em Iracemápolis eles serão apenas montados. A segunda etapa prevê que a nacionalização suba para 25%, recebendo peças nacionais como sistema de exaustão, tanque, peças de interior, painel e bancos, além dos componentes localizados anteriormente. A importação se dará por meio de CKD. Essa etapa fará com que os carros sejam montados brutamente, assim como processo de pintura e montagem final dos carros. Nessa etapa, serão produzidos dois carros na unidade. A terceira fase será a nacionalização em 50%, o que ocorre em 2026. Para chegar neste nível, a GWM quer já ter encontrado fornecedores e produzir peças estampadas e carroceria, peças injetadas, para-choques e chicotes elétricos. A importação será feita por IKD, kit veículo incompleto, com três modelos podendo ser produzidos na unidade. A quarta fase será nacionalizar os motores e sistema de refrigeração, aumentando em outros 50% a sua produção. Com isso, será possível produzir de três a cinco modelos em Iracemápolis, além de produzir baterias e peças de estamparia. 




Comentários

  1. Já existe alguma movimentação para o efetivo lançamento da empresa no mercado? Se indicava o terceiro trimestre como data para isso e já estamos em setembro!

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