O Volkswagen Phantom foi o máximo de um sedã já desenvolvido
pela Volkswagen. Lançado em 2002, o sedã seguiu em linha até 2016. Antes do seu
fim de linha, surgiu rumores de uma segunda geração que quase chegou às ruas. O
modelo comemora 20 anos de mercado e a Volkswagen resolveu revelar as imagens
do Phantom D2 Concept, que basicamente é a segunda geração do sedã que nunca
ganhou vida. O carro foi desenhado por Marco Pavone, Chefe de Design Exterior
da Volkswagen, e por Tomasz Bachorski, Chefe de Design de Interiores,
selecionados entre quatro propostas diferentes. Basicamente um Audi A8 da
Volkswagen, a nova geração do Phantom é a evolução do C Coupé GTE Concept,
apresentado em 2015. Na dianteira, o sedã possui faróis retangulares com
iluminação totalmente em LED, assim como na primeira geração, conectados a uma
grade dianteira trapezoidal com três barras cromadas e um contorno cromado. O
para-choque dianteiro ainda possui faróis de neblina e uma faixa cromada que
corta toda a parte inferior, onde também há uma entrada de ar central. O capô é
longo e possui dois vincos principais mais ao centro do capô. Visto de lateral,
o novo Phantom trazia um design com um friso que nasce na parte superior dos
faróis e corta toda a lateral. Os vidros possuem um contorno em cromado, assim
como a base inferior dos retrovisores. O friso cromado no para-choque dianteiro
ainda percorre toda a parte inferior da carroceria, sendo cortado apenas pelas
caixas de rodas. O para-lama dianteiro ainda possui maçanetas cromadas e as
rodas são bem vistosas de 21 polegadas. De traseira, o novo Phantom ainda viria
com lanternas que lembram o Jetta atual, com lanternas horizontais que invadem
a tampa do porta-malas e conectadas por um friso cromado que invade as
lanternas. A tampa do porta-malas ainda teria um pequeno aerofólio, enquanto o
para-choque traseiro teria linhas limpas, com o friso cromado na parte
inferior, conectados a duas saídas de escape, uma de cada lado.
No interior, o sedã possui um desenho que lembra o Audi A8, com quadro de instrumentos digital com tela de 12,3 polegadas e uma central multimídia com tela bem grande e destacada de 15 polegadas e que teria um friso fino e cromado no entorno. Painel e painéis das portas ainda teriam um material que imita madeira, assim como no volante, com um acabamento que mescla o bege e branco. O volante tem comandos em preto brilhante e o console central traz uma enorme manopla de câmbio, que é baixa em altura, com um acabamento em preto brilhante. Na traseira, a marca aposta em bancos individuais e um console central, tendo uma tela com algumas funções para os bancos. O Phantom ainda teria uma tela para cada ocupantes, fixada no encosto do banco dianteiro. Desenvolvido sobre uma plataforma modular MLB, a nova geração poderia vir com motores híbridos. “O carro ainda tem uma aparência muito atraente e belas proporções, e impressiona com sua alta qualidade e valor tangíveis”, disse Jozef Kabaň, Chefe da Volkswagen Design. De acordo com informações de bastidores, a nova geração do sedã seria equipada com motores a gasolina, diesel e híbrido plug-in. Ele teria um 3.0 TDI de 286cv de potência e 63,2kgfm, o 4.0 V8 TDI de 441cv e 91,2kgfm, um 3.0 V6 TSI de 340cv de potência e 50,9kgfm e o 3.0 TSI junto de um motor elétrico. Ele tem 462cv e 71,1kgfm, com capacidade de acelerar de 0 a 100km/h em 4,9 segundos e com baterias de íons de lítio de 14,4kWh (17,9kWh bruta) que oferece autonomia puramente elétrica. O híbrido tem modos EV, Hybrid, Hold e Charge. O mais curioso é que o sedã teria até mesmo um motor Bentley, com o 6.0 W12 que desenvolve 635cv de potência e torque de 91,8kgfm. Ele poderia acelerar de 0 a 100km/h em 3,7 segundos. De série, ele viria com vidros traseiros escurecidos, carregar suas baterias sem fio e sistemas ADAS como o Travel Assist (semi-condução autónoma) e o Exit Assist. Haveria ainda banco traseiro sofisticado com funções de ventilação e massagem, telas sensíveis ao toque estilo tablet nos encostos dos bancos para entretenimento e outros. O não lançamento dessa geração do Phantom se deu por conta de custos e de que a marca tinha confirmado que não conseguiria concorrer contra Audi A8, Bentley Flying Spur e outros sedãs por ser uma marca generalista, abrindo caminho para Arteon e Touareg serem os topos de linha da marca.
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