GM confirma que vê Brasil como fabricante e exportador de elétricos no futuro breve


A General Motos confirmou em entrevista alguns detalhes do seu futuro eletrificação no mercado brasileiro. De acordo com a Vice-Presidente da General Motors, Marina Wilisch, o Brasil tem grande potencial de ser um país produtor de carros elétricos. Com isso, a GM acena para partir diretamente para os carros elétricos. Além do Brasil, Wilisch confirma que toda a região da América do Sul tem esse potencial por conta dos minerais que existem por aqui. “A GM acredita que o Brasil e a América do Sul têm potencial enorme de tornarem-se atores importantes no futuro da mobilidade elétrica. Apostamos que o País pode ser polo de produção, exportação e desenvolvimento tanto de produtos como de tecnologias da eletrificação.”, destaca Wilisch. De acordo com a executiva, o Brasil já é um país onde 84% da matriz energética é renovável só reforça a vocação do país lidar com carros puramente elétricos. “Sabemos que mais de 50% do custo dos veículos elétricos se deve às baterias. A mobilidade elétrica do mundo vai depender dos nossos minerais, então por que não transformar essa exportação de commodity em um grande negócio? Gerar e agregar valor. Deixar de ser o Brasil colônia e se transformar em um grande exportador de veículos elétricos.”, acrescenta em entrevista ao Auto Data. A executiva também destaca que o país já tem um parque industrial muito bem estruturado e moderno, com a presença de boa parte da cadeira de fornecedores e mão de obra especializada. “É fundamental também contar com os governos para que, junto com a indústria e a sociedade, sejam estabelecidas políticas públicas que fomentem a adoção dessa tecnologia limpa, que será a grande responsável para inserir o Brasil na mobilidade do futuro”, acrescenta. A América do Sul conta com seis fábricas de carros elétricos entre os países como Argentina, Brasil, Colômbia e Equador, onde todas tem capacidade de fazer 700 mil carros ao ano. “Não tem por que atrasar esse processo, passando pelo híbrido, híbrido plug-in e só depois para o elétrico. Não temos de nos tornar uma ilha. Sabemos que é possível ir direto para o elétrico e o Brasil não pode ficar para trás.”, conclui o pensamento de Marina em entrevista.




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