Renault pode fazer e vender carros híbridos no Brasil com motor Flex num futuro breve

Renault prepara o lançamento da linha E-Tech Hybrid no Brasil, que pode ter modelos importados e também veículos produzidos nacionalmente



A Renault trabalha na sua eletrificação no mercado brasileiro com a nova linha E-Tech Hybrid. Além da linha E-Tech Electric, a marca francesa quer trazer uma linha Hybrid Flex no mercado. A informação foi confirmada pelo CEO da Renault Brasil, Ricardo Gondo, e o Chefe de Operações da Renault no Brasil, Fabrice Cambolive, disseram em entrevista que preparam as novidades para o país.

A marca vem trabalhando em uma série de novos produtos híbridos em outros mercados e os executivos confirmaram que aqui a tecnologia ideal seria um hibrido plug-in (PHEV). Aqui, inclusive, a Renault vem usando um Clio E-Tech Hybrid (HEV) em testes, com um tecnologia que pode estrear em nosso mercado. Os testes iniciam avaliaram a adaptabilidade do conjunto híbrido em nosso mercado, de acordo com informações do site Motor1 Brasil.

Por aqui, a marca ainda testa o Arkana E-Tech Hybrid, que é cotado a ser o pioneiro a ser lançado no mercado com essa tecnologia. No Arkana, o conjunto é formado pelo motor 1.6 16v SCe de quatro cilindros que se unem a dois motores elétricos, cada um de 69cv e 20,9kgfm. Com isso, o motor entrega 160cv de potência e 20,9kgfm. De acordo com a Renault, ele consegue rodar 50km no modo elétrico a velocidade máxima de 135km/h no ciclo misto.



A bateria do SUV compacto é de 9,8kWh, formando um conjunto HEV. O câmbio é um automatizado EDC de dupla embreagem e 7 marchas. O desempenho do SUV cupê é de 10,8 segundos para chegar aos 100km/h e tem consumo médio de 20,8km/l. Por aqui, a marca confirmou que a melhor saída será um PHEV, então estudos devem ser feitos nos próximos anos – e isso vai demorar para ser colocado em prática, visto que a Renault não definiu investimentos na área ainda.

Aqui, podemos receber o Arkana como importado, a fim de testar a receptividade do carro. Ele seria ideal para concorrer com Toyota Corolla Cross e Kia Niro. Maior que o Captur, o Arkana possui 4,545 metros de comprimento, 2,721 metros entre os eixos, 1,820 metro de largura e 1,565 metro de altura, ficando entre o Captur e o futuro Austral. O porta-malas de 513 litros pode ser ampliado para 1.333 litros com os bancos traseiros rebatidos.

Visualmente, o Arkana se destaca pelo design, que será seu principal apelo. Na dianteira, ele traz a identidade da Renault europeia, com faróis em ‘C’, conectados com a grade dianteira com acabamento em preto brilhante. O para-choque dianteiro possui uma entrada de ar inferior, conectado com duas entradas de ar extras nas extremidades. O capô possui linhas que partem a partir do logotipo da Renault. Visto de lateral, ele traz o conceito de um SUV cupê com caimento de teto mais acentuado.



Apesar disso, ele possui uma ampla área envidraçada e tem maçanetas convencionais. Toda a parte inferior da carroceria ainda tem um acabamento em plástico preto, enquanto as rodas chamam atenção. De traseira, o caimento suave do teto cria uma espécie de um aerofólio na própria tampa do porta-malas. As lanternas são horizontais e quase se conectam, sendo interrompidas apenas pelo logotipo da marca, tendo o nome Arkana escrito por extenso ao centro.

O para-choque traseiro tem um acabamento em plástico preto, onde estão o espaço para a placa traseira e duas falsas saídas de ar nas laterais da placa. As verdadeiras saídas de escape estão em uma dupla saída cromada, na parte inferior da traseira, onde estão os refletores e lanternas de neblina, bem aos extremos laterais.

No interior, o Arkana traz um painel parece muito com o da nova geração do Clio, com uma central multimídia vertical que pode ser de 4,2, 7 ou 10,2 polegadas, dependendo da versão. Ele ainda possui um quadro de instrumentos com tela digital, saídas de ar-condicionado horizontais e uma faixa em LED que percorre o painel e os painéis das portas. O console central traz a alavanca de câmbio automático e um botão para o freio de estacionamento. Aqui, ele pode custar cerca de R$ 200 mil, se for realmente lançado.



Fotos: Renault / divulgação

Comentários

  1. Parece ser aquele mesmo sistema que estava sendo desenvolvido pela ZF, usando um Duster indiano como mula de testes.

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