Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Retrômobilismo

Retrômobilismo#100: Mamãe, eu quero ser Porsche! PAG-Dacon era a alternativa brasileira frente ao importado!

Imagem
Alguém já deve ter visto (na rua ou na internet) alguma criação da Dacon. Em 1984, em conjunto com a PAG, era lançado o PAG-Dacon, uma inspiração no Porsche 928. Como o mercado de importados era barrado, os consumidores se viam na obrigação de criar seus próprios modelos através de outros já existentes. Ele tinha carroceria de fibra com quatro lugares, mecânica Volkswagen Gol GT 1.8, caixa de quatro velocidades, tração dianteira e freios a disco nas rodas da frente. Para construí-lo, foi aproveitada toda a estrutura monobloco original do Gol, inclusive o para-brisa dianteiro e o esqueleto das portas; o monobloco era então “revestido” pelas partes de fibra-de-vidro, compondo um corpo de desenho absolutamente diferente do carro do qual derivava. Faróis vinham do Passat e lanternas traseiras da Kombi (como no 828). O motor tinha a cilindrada aumentada para 2.1 e desenvolvia 99cv de potência e 14,9kgfm de torque, mas com peso de apenas 910kg o PAG-Dacon arrancava sorrisos dos condutore

Retrômobilismo#99: Farus Cabriolet, lançado a beira da falência, é um dos fora-de-série irreconhecíveis!

Imagem
Quem aí já ouviu falar no Farus Cabriolet? Provavelmente, muitos dirão que não. A Farus era uma marca mineira de fora-de-série que significa "Família Russa" (?), detentora de uma fábrica de equipamentos para a indústria alimentícia na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). O cabriolet era bonito e tinha um design moderno para a época e para não fugir da regra, o fora-de-série mineiro usava grande parte das peças da Volkswagen. A principal característica desse modelo era a localização central do motor, responsável pela boa distribuição de peso, aspecto fundamental para um esportivo porque contribui muito para sua estabilidade. Em 1982 a Farus começou a trabalhar no projeto do Cabriolet, que só seria seria lançado em 1989. O Cabriolet usaria primeiramente o motor 1.6 do Passat TS e depois passou a usar o 1.8 do Chevrolet Monza e finalmente chegou ao motor 2.0 da Volkswagen. Com o motor do Santana e o baixo peso de apenas 1.080kg, graças a carroceria de fibra de vidro,

Retrômobilismo#98: Nanico, Dacon Nick era mais uma invenção brasileira para os grandes centros!

Imagem
Assim como o Emis Art em 1986, em Abril de 1988 a Dacon, até então especializada em personalizar automóveis da Volkswagen, lançava o hatch Nick, que usava as peças da marca alemã, como fica visível nas imagens. O Dacon Nick era a aposta da marca para os grande centros urbanos, onde o Nick tinha desempenho empolgante pelo seu peso, leve. Nos testes da revista Quatro Rodas, o Dacon Nick acelerou de 0 a 100km/h em 11,6 segundos, marca muito boa para a época. Além disso, alcançava a velocidade máxima de 160km/h e vindo a 120km/h, precisou de 65 metros para estar imóvel. A carroceria trazia partes em fibra de vidro, como a parte traseira, o que ajudava a diminuir seu peso. Cerca de 60 centímetros menor que a primeira geração do Fiat Uno, o Nick era bom de guiar graças ao motor 1.6 de origem Volkswagen. Na época, ele chegava a ser confundido com um automóvel importado, quando que na época não era permitido. O Nick derivava nada mais nada menos do que a Volkswagen Saveiro, mas era 40kg mai

Retrômobilismo#97: sucesso da dramaturgia brasileira, Emis ART foi sucesso na década de 80!

Imagem
Quando o mercado de importados era proibido, entre 1976 a 1990, o Brasil vivia uma monotonia de marcas no Brasil: na década de 80, Volkswagen, Chevrolet, Fiat e Ford encabeçavam as marcas tradicionais, enquanto um seleto grupo de marcas brasileiras, como Gurgel e Puma, se destacava das demais, além de outras menores. Nessa época foi oportuno o aparecimento de novas marcas brasileiras, como a Emis. A Emis nasceu no Rio de Janeiro (RJ), e seu fundador e proprietário era Eduardo MIranda Santos (daí o nome da empresa). Muitos anos depois, a fábrica foi transferida para Porto Alegre (RS), onde hoje é a única fábrica gaúcha de buggies. Inicialmente produzia buggies no Rio de Janeiro, mas produziu também um minicarro urbano de mecânica Volkswagen: o Emis Art. Pelo Art ter sido fabricado por uma empresa especializada em buggies faz com que este veículo deva estar na lista de carros que mudaram o conceito e estilo sobre carros de tamanho reduzido para os anos seguintes. Com design original,

Retrômobilismo#96: Forte como um trator, CBT Javali era a prova de resistência em corpo de jipe!

Imagem
Garanto que muitos não conhecem a brasileira CBT (Companhia Brasileira de Tratores) e muito menos conheceram o jipe da marca, o Javali. Com sede em São Carlos (SP), a CBT se arriscava pela primeira vez com o jipe, sendo o seu primeiro automóvel da marca que tinha fabricado apenas tratores até 1989. Mas antes de seu lançamento, a CBT começou os testes no Javali em 1985. Simples e robusto, o Javali era versátil, onde a CBT tinha como meta oferecer o Javali a um preço competitivo e um bom carro para o trabalho. Os cálculos da CBT colocavam o Javali como um dos carros mais em conta do país, com preço similares ao do Chevrolet Chevette, o mais barato naquele ano. A CBT lançava o Javali de olho na expansão desse segmento e desde o fim de linha do Ford-Willys Jeep em 1983, muitos consumidores estavam órfãos e tinham apenas Toyota Bandeirante e Engesa 4 como opções. A marca também queria atender os consumidores de seus tratores, como forma de engatar a venda de um trator e um Javali, que es

Retrômobilismo#95: a bonanza da vida originou uma versão menos da Chevrolet Veraneio, a Bonanza!

Imagem
Apresentada em Dezembro de 1989, a Chevrolet Bonanza foi o último lançamento dos anos 80. Suas vendas se iniciaram nos início de 1990. A Bonanza era lançada como uma parceria da Chevrolet com a Brasinca, ao produzir uma versão duas portas da Veraneio. Com duas portas a menos, a Bonanza tinha entre-eixos de 2,59m contra os 3,23m da Veraneio. Quem comprava a Bonanza não precisava transformar a picape em SUV, como era muito comum na época. Na verdade, era exatamente isso que acontecia na Brasinca, onde a Chevrolet produzia a linha de picapes Série 10/20 e mandava para a empresa de transformação.A antiga Brasinca Passofi no serviu de base para a Bonanza. Sem os vidros laterais traseiros que chegavam até o teto e com o estepe externo trazido para o porta-malas, esta denotava a discrição de um modelo de série. Se a Passofi no usava o chassi da picape A-10 encurtado, a Bonanza mereceu um só dela, por mais que a base também fosse a irmã de caçamba. A Bonanza chegava ao mercado com duas vers

Retrômobilismo#94: O sedã do ícone que nunca teve sucesso merecido, Ford Verona até trocou de nome!

Imagem
Novembro de 1989 a Ford lançava o sedã do Escort no mercado brasileiro, o Verona. O sedã, chegou ao mercado por um acaso. Isso por que a Ford testava o Orion para ocupar o seu lugar, que tinha estilo mais discreto e quatro portas, a Ford acabou optando por um projeto nacional, com um sedã de duas portas, preferência nacional naquela época. No banco traseiro, o Verona tinha um detalhes negativo em relação ao Orion: o encosto traseiro rebatível, mas o Verona tinha um design mais bonito que o Orion, com traseira mais alta e imponente. E era com ele que a Ford pretendia brigar com o todo poderoso Chevrolet Monza, líder do segmento, mesmo que o Verona fosse um sedã compacto e não médio como o Monza. O Verona usava o motor 1.6 8v CHT na versão LX, com comandos de válvulas no cabeçote. O motor desenvolvia 77cv de potência com torque de 12,8kgfm quando abastecido com álcool e 76cv de potência e torque de 11,8kgfm quando abastecido com gasolina, com câmbio manual de 5 marchas. Já a vers

Retrômobilismo#93: Chevrolet Ipanema não conseguiu repetir o mesmo sucesso do irmão Kadett!

Imagem
Lançada em 19 de Outubro de 1989, alguns meses depois do Kadett, a Ipanema era lançada como a substituta da Marajó, que tinha saído de linha certo tempo antes. Mais moderna, a Ipanema era um Kadett até a porta e saí em diante tinha uma carroceria diferenciada. O destaque da station era a boa visibilidade traseira, que diferente do hatch, era proporcionado a posição do vidro traseiro. A Ipanema chegava ao mercado brasileiro primeiramente com carroceria de 2 portas que tinha maior aceitação na época. Talvez a traseira era o ponto mais crítico do design da Ipanema, devido ao corte bem vertical da traseira e das lanternas retangulares. Mas se isso não fosse levado em consideração, a Ipanema tinha outros benefícios, como amplo espaço interno e grande porta-malas de 930 litros podendo chegar a 1.850 litros com os bancos traseiros rebatidos, ótimo para bagagens. Era mais que suficiente para aposentar a Marajó. A Ipanema era oferecida nas versões SL e SL/E. O motor era o mesmo do Monza

Retrômobilismo#92: Chevrolet Kadett - o GM de sucesso que mostrou como seria os anos 90 no fim dos anos 80!

Imagem
O Chevrolet Kadett é conhecido da maioria dos brasileiros. Ele foi vendido de 1973 a 1992 como Chevette. Aquela geração era a C, mas a que chegou ao Brasil com o nome original foi lançada apenas em 1989, como um dos mais modernos e tecnológicos carros médios da época. Lançado em Abril daquele ano, o Kadett quebrava o jejum de 5 anos do Brasil sem lançamentos inéditos e quando a GM lançou o Kadett, se tornou um dos mais modernos e tecnológicos. Isso em 1989, já com a tendência dos anos 90, o que influenciou o seu sucesso imediato quando foi lançado. O Kadett era oferecido nas versões SL, SL/E e GS, sendo essa última a versão esportiva do Kadett e que é a mais lembrada do hatch, que era vendido apenas com carroceria de 3 portas, mas na Europa ele tinha opção de 5 portas. Com coeficiente aerodinâmico baixo de apenas 0,30Cx, impressionava pelo arrojo de suas linhas. A versão GS tinhas rodas de liga leve com aro de 14" polegadas, para-choques na cor da carroceria, faróis e luz de ne

Retrômobilismo#91: O voo que daria a Gurgel a guinada necessária para o mercado e a facada nas costas fizeram o BR800 ter vida breve!

Imagem
No dia 07 de Setembro de 1987 começa o sonho de termos o primeiro automóvel 100% nacional com João Amaral Gurgel, ou melhor dizendo, o Sr.Gurgel. A expectativa sobre o próximo veículo da marca era grande por se tratar do primeiro popular da Gurgel, que poderia fazer a marca dar a tão esperada guinada no mercado. O projeto estava com Amaral desde sua faculdade, mas só começou a projetá-lo quando a Gurgel já tinha dinheiro suficiente para produzi-lo depois de uma condição financeira mais estabilizada. O sucesso de seus utilitários nacional e internacionalmente levou Amaral a idealizar um veículo compacto 100% brasileiro. Assim nascia o BR800, lançado no mercado em 1988, como um "city-car" como podemos dizer atualmente. No lançamento, João Gurgel teve uma iniciativa até então inédita no Brasil: abriu o capital da empresa. Assim, cada interessado em adquirir um BR800 deveria comprar um lote de 750 ações da Gurgel, no valor de US$3.000 pelo carro e 1.500 dólares pelas ações, te

Retrômobilismo#90: Substituta da City, Fiat Fiorino Pickup preparou o terreno para a Strada reinar nas picapes!

Imagem
A Fiat foi a pioneira no segmento de Picapes Compactas no Brasil em 1980 com a City, derivada do 147. Com a saída de linha em 1986 do 147, a Fiorino seguiu produzindo os utilitários derivados dele por mais dois anos, quando seriam substituídos pelo os novos utilitários do Uno. Lançada em Agosto de 1988, a Fiorino Pickup utilizava o mesmo nome do furgão já oferecido desde o início da década de 80. A picape chegava ao Brasil com o mesmo visual do Uno, lançado aqui em 1984. A Fiorino Pickup chegava ao mercado com motor 1.3 a gasolina que desenvolvia 58,2cv de potência e torque de 10kgfm e o movido a álcool, que desenvolve 59,7cv e 10kgfm de potência. Com esse motor o desempenho era apenas razoável, com velocidade máxima entre os 140 e 150km/h, tinha foco principal na economia de combustível. A suspensão traseira era a mesma usada no Uno, mas ganhava reforços para o maior peso de carga. A picape podia levar até 967 litros na caçamba (até as bordas, altas) e carregar até 620kg. Em 1

Retrômobilismo#89: O mais tecnológico dos Miura, trio X8, Top Sport e X11 acabou esquecido com os importados!

Imagem
Miura X8 A Miura foi uma marca brasileira sensacional. Além de produzir veículos bonitos, alguns tinham recursos tecnológicos nunca antes vistos em alguns veículos importados. Substituindo o Saga, o X8 chegava ao mercado brasileiro em 1988, no Salão do Automóvel daquele ano. O esportivo era basicamente uma evolução do Saga, mas tinha novidades como vidro traseiro inteiriço e um enorme aerofólio, conferindo uma nova traseira. Mesmo assim, o X8 conviveu com o Saga. O X8 vinha com teto em preto-fosco e um detalhe exótico: luzes de neon azul envolvendo os pára-choques. O acessório era vendido na época para montagem em veículos convencionais mas nunca conquistou os brasileiros, sendo considerado de mau gosto ou muito cafona pela maioria. O X8 tinha bancos dianteiros com regulagem elétrica e retrovisor fotocrômico que acrescentavam sofisticação ao modelo. O preço ficava acima do Volkswagen Santana Executive, o que fazia desse Miura o automóvel mais caro produzido no Brasil. O motor

Retrômobilismo#88: Land Rover brasileiro, Gurgel Carajás foi um dos veículos mais "inesquecíveis" da Gurgel!

Imagem
Lançado em Junho de 1986, o Carajás é de longe o maior utilitário que a Gurgel fabricou no mercado brasileiro. Uma evolução em relação ao irmão Xavante, o Carajás tinha predicados como o amplo espaço interno, com destaque para o porta-malas. O Carajás era produzido em três versões de acabamento: Standard, LE e VIP, mas apenas a Standard estava disponível em 1986. Poderia vir com 4 opções de carroceria: MM (Modelo Militar), TL (Teto Lona), RL (Rígido Lona) e TR (Teto Rígido), mas apenas esse último chegou a ser produzido. O Carajás tem seu nome com influências indígenas e foi vendido como ambulância e furgão, além do modelo passageiro. Em seu design, destaque para o estepe no capô dianteiro, a amostra, que causava certa estranheza e reforçava seu estilo parrudo. A dianteira possuía 4 faróis, que poderia ser equipado opcionalmente com guincho. O Carajás era oferecido inicialmente com 2 portas, enquanto o teto tinha uma clarabóia para ventilar a cabine. O interior tinha forro dupl

Retrômobilismo#87: Fiat Elba tinha bom espaço interno, mas mesmo assim não agradou o brasileiro!

Imagem
A Fiat Elba é um daqueles exemplos de veículos "injustiçados" pelo mercado. Isso por que a Elba não conseguiu o mesmo efeito das suas principais rivais, como Volkswagen Parati? A station compacta da Fiat chegava ao mercado para substituir a Panorama, que teve vida relativamente curta. Lançada em 1980, a Panorama resistiu até os últimos momentos e em 1986 entregou o "posto" para a Elba. Lançada em Março daquele ano, a Elba substituía a desajeitada Panorama, e com êxito. Ela tinha linhas harmoniosas e logo se tornou a líder do segmento no quesito espaço interno. Podia levar 610 litros em seu porta-malas e tinha acesso ao porta-malas, com uma seção central do para-choque integrada à tampa, solução criticada na época. As primeiras unidades da Elba saíam com rodas de alumínio usadas pela Fiat, com desenho que mais lembrava os de rodas comuns de aço. No fim do mesmo ano de seu lançamento, ganhava repetidores de pisca no para-lama. Era vendida nas versões S e CS. A

Retrômobilismo#86: Luxo para todos com ainda mais espaço? Volkswagen Quantum era a opção!

Imagem
Para quem buscava uma opção que unisse espaço e luxo em 1984 poderia optar com Chevrolet Caravan e Ford Belina. Mas essas já eram um tanto antiquadas. Mas em 1985 a Volkswagen lançava a Quantum, que deixava as rivais ainda mais velhas no país. Lançada entre os meses de Agosto a Setembro de 1985, a Quantum era a opção em quem queria maior espaço em relação ao Santana, lançado um ano antes. Diferente do Santana, a Quantum chegava ao mercado apenas com carroceria de 4 portas, um ponto de destaque frente as suas principais rivais. Ela trazia de volta essa moda, de station com 4 portas, que tinha sido visto pela última vez com a Simca Jangada. Quantum, em latim, significa quantidade, ou "Santana Quantidade", devido a seu maior espaço interno. A Quantum chegava ao Brasil com duas opções de versões: a CS, mais básica e a CG, topo de linha. O motor era o 1.8 8v com carburador de corpo duplo, que desenvolvia 94cv de potência a álcool, com câmbio manual de 4 marchas. Um dos des

Postagens mais visitadas deste blog

RAM reajusta os preços de Rampage, 1500, 2500 e 3500 no Brasil, em até R$ 5.000

Nio ET5 Touring é a primeira station wagon da marca; estreia na China de olho na Europa

Fiat reajusta os preços da Toro em versões com motor T270, com cortes de até R$ 10.000

Lamborghini comemora aniversário de 60 anos de Sant'Agata Bolognese e revela três séries

Alfa Romeo surpreende e confirma nome Milano para SUV subcompacto que estreia em abril

Nosso novo Peugeot 2008 será igual ao modelo europeu, recém reestilizado; terá motor T200

Chevrolet Onix e Onix Plus devem ganhar reestilização até o início de 2024 no Brasil

Chevrolet lança Feirão de Fábrica neste final de semana e Acelera Chevrolet até dia 31/03

Depois do Tiggo 5X, Chery lança no país o Tiggo 7 Sport, que chega por atraentes R$ 134.990

Toyota Yaris Cross já está em testes no Brasil e seu lançamento ocorre até 1º trimestre de 2025