GTN #4: seriam os anos de 2010, 2011 e 2012, os melhores anos que já vivemos?
Você já deve ter se questionado (e muito) sobre como um
determinado período foi tão bom. E a gente não consegue definir apenas um
momento positivo. Parece uma influência de melhores momentos que aconteciam
naquele determinado período. Aqui, me excluo da história. Falo de um âmbito bem
geral. Pelo menos, para quem era jovem naquela época. Sites de jogos online
cresciam, criando redes interessantes de pessoas e novas comunidades. Na
música, o pop nunca esteve tão bem servido de hits que movimentaram muitas pessoas
em festas e em aparelhos eletrônicos de músicas que tínhamos em nossas vida,
como os saudosos MP3, por exemplo. Na teledramaturgia, novos clássicos
apareciam nas nossas televisões, enquanto o entretenimento também tinha seus
pontos altos neste período. Mas vamos falar do nosso principal assunto aqui
neste site: os automóveis. Nós tínhamos uma grande quantidade de marcas que
disputavam posições anualmente, até chegarmos em picos de vendas nunca antes
vistos – e que vamos demorar para ver novamente.
Em poucos anos, o Brasil deu um salto nas vendas, em especial no período 2007-2012, quando o Brasil bateu alguns recordes de vendas já em novembro. Fomos das poucas mais de 2,4 milhões de unidades de 2007 para cerca de 3,6 milhões em 2012, quando se teve um crescimento mais visível em relação aos anos anteriores. Mesmo assim, não podemos esquecer que o mercado crescia desde 2003, crescendo até 2012.
Se formos observar a vendas de carros
importados, a explosão veio a partir de 2009-2011, quando se saiu das menos de
50.000 unidades de 2009 para cerca de 250.000 unidades de 2011. Em apenas dois
anos! Foi um crescimento que se multiplicou por quinto em dois anos. Ou seja,
um cenário muito positivo para uma indústria que jamais tinha passado de 120
mil unidades desde 1991, quando a Abeifa possui os dados de vendas de carros
importados.
Comparado com o que temos hoje, é uma realidade bem
gritante. Com um mercado que fechou 2020 com quase 2 milhões de unidades
vendidas, quase a metade do que tivemos em 2012 (3,6 milhões). Ainda não seja
bem a metade das vendas, representa uma retração de 43,04% entre os dois
períodos. É um valor significativo para uma indústria. Tanto que é perceptível
no ranking abaixo, a quantidade de unidades vendidas que as marcas tiveram
entre uma diferença de dez anos de mercado, com o comparativo de 2011 e 2020. É
de se assustar a diferença da quantidade de unidades vendidas de uma posição
para a outra. Mas isso é um assunto que devemos tratar mais adiante. Agora nos
restar apenas lembrar desses momentos com aquela sensação de nostalgia – e,
quem sabe, reviver a sensação desse período no futuro. E a minha resposta sobre a pergunta deste título: como um entusiasta automotivo, sem dúvidas - inclua isso também sobre música e entretenimento, por favor!
Kia Cerato: um dos poucos sobreviventes da lista dos importados mais vendidos de 2011 que ainda segue em linha no Brasil | FOTO: Divulgação. |
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