Volkswagen está em lay-off desde junho na fábrica de São José dos Pinhais (PR)

Volkswagen confirma que a fábrica de São José dos Pinhais (PR) está com produção em lay-off desde o início de junho e tem duração de dois meses



A Volkswagen confirmou que a unidade de São José dos Pinhais (PR) está em lay-off desde o primeiro dia de junho. A unidade é responsável pela produção do T-Cross, de acordo com informações do Automotive Business. De acordo com o site, o sindicato local dos metalúrgicos dispensou 700 funcionários que estão envolvidos, como já tinha sido anunciado anteriormente. O lay-off deve estar ativo por, no mínimo, dois meses, e pode ser prorrogado por até cinco meses.

Atualmente, a fábrica paranaense tem 2.200 funcionários e o ritmo da produção deve cair de 500 para 300 unidades ao dia, passando a operar em turno único, o primeiro. Além disso, o site ainda confirmou que o primeiro turno também ficou sem produzir entre os dias 26 a 30 de junho, com uso de banco de horas. Outra situação foi com a unidade de Taubaté (SP), hoje responsável pela produção do Polo Track, substituto do Gol.

“A fábrica de veículos de Taubaté, SP, terá um turno de produção em layoff, a partir de 1º de junho, de dois a cinco meses. A ferramenta de flexibilização está prevista em acordo coletivo firmado com o sindicato e colaboradores da VW”, disse a Volkswagen em comunicado para o Auto Data. O hatch teria a sua produção paralisada e seria produzido apenas em um turno a partir do dia 1º de junho, mas o lay-off foi cancelado por conta do programa do Governo Federal com incentivos para o chamado ‘Carro Popular’, com descontos.

A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (SindMetau), de que a montadora teria voltado atrás na decisão por conta do plano do governo. “Estamos tentando juntar alguns elementos. E consultamos as montadoras sobre alguns pontos. Mas, por ora, a indústria ainda não está participando. Embora o tema esteja em discussão, é preciso conseguir uma modelagem factível, e não conseguimos fechá-la ainda, mas estamos fazendo simulações internas para ver o que é possível.”, disse Margarete Gandini, Diretora do Departamento de Desenvolvimento da Indústria de Alta-Média Complexidade Tecnológica do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)

“As emissões de CO2 são parte fundamental deste projeto. Enquanto não se chegar a isto, não existe um projeto”, adicionou Gandini. A diferença é que a produção paranaense segue parada, diminuindo a capacidade de produção e exportação.



Fotos: Volkswagen / divulgação

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