Reestilizado há um ano, Kia Cerato ganhou a cidadania mexicana e manteve vendas estáveis
São raros os casos de sucesso e fracasso de uma geração para a outra. Mas parece que foi assim com o Kia Cerato. Depois de vender razoavelmente bem na sua primeira geração, vendida entre 2005 a 2009. A segunda geração, com nova identidade visual da Kia foi um verdadeiro sucesso de vendas, que ajudou a Kia a emplacar 80 mil unidades em 2011 no Brasil, mas a terceira geração, lançada em 2013, já sobre o IPI majorado para importados foi um grande fracasso. A sul-coreana errou estrategicamente ao lançar o sedã com motor 1.6 Flex enquanto todo o segmento tinha um motor, no mínimo, 1.8. Junto isso a um preço não muito convidativo pra época e pronto: temos a receita do céu ao inferno. Em 2016 a sul-coreana apresentou o face-lift do sedã, que trouxe materiais de melhor qualidade no interior. Entre as novidades do face-lift, o sedã conta com faróis dianteiros mais estreitos e compridos que estão interligados com a grade dianteira, revisada e maior, além do novo para-choque dianteiro e traseiro, com nova disposição dos faróis de neblina. A traseira recebeu lanternas com iluminação interna reposicionada, de LEDs. Complementam as novidades as novas rodas de liga leve. No interior, as novidades ficam por conta da central multimídia com tela de 7" polegadas, que passa a integrar o sedã médio, que oferece menor quantidade de botões, facilitando o uso e deixando o design interno mais limpo. A central ainda possui conectividade com Apple Car Play e Android Auto. A Kia confirmou que deve manter o motor 1.6 16v Flex que desenvolve 128/122cv de potência com torque de 16,5/16kgfm, acoplado sempre ao câmbio automático de 6 velocidades. No lançamento, o preço era de R$76.990. Hoje, o Cerato sai de uma concessionária custando R$79.990. Talvez esteja aí o motivo do sedã ter mantido sua média de vendas de 100 a 200 unidades mensais, infelizmente.
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