Renault quer ter design com "sensualidade latina" e deixar a Dacia mais "alemã" e robusta
A Renault atualmente vende carros da Dacia com logo da marca
francesa em vários países. A estratégia não é adotada apenas no Brasil. Em
alguns países da África e a Rússia também adotam a mesma estratégia.
Considerados países subdesenvolvidos, os projetos da Dacia são mais baratos e
podem atingir um público maior que se a Renault optasse por vender seus carros
nesses países. Mas isso deve mudar, porque até para esses países, a Renault
deve trabalhar seus carros com plataformas subdesenvolvidas. Recentemente, a
Renault-Nissan confirmou que a Renault não deve mais vender os carros da Dacia
e que o novo Duster seria o último carro a receber apenas a troca de logo. A
partir dele, todos os carros devem trazer o DNA da Renault, com linhas “latinas”.
Segundo Laurens van den Acker Designer Chefe da Renault durante entrevista ao
Autocar, disse que a estratégia faz muito mais sentido do ponto de vista
comercial: “alguns Renault são caros demais para alguns mercados, enquanto os
Dacia são confiáveis e baratos, por isso nós os rebatizamos. Isso nos ajudou a
ganhar mercado, mas agora precisamos nos diferenciar.”. Nesse sentido, Laurens
diz que o “espírito latino e sensual para os Renault, enquanto os Dacia serão
mais alemães e robustos”, completa o designer chefe da marca. A divisão
brasileira da Renault ainda deve ganhar um destaque a nível global, podendo
ditar alguns lançamentos nos próximos anos. Apesar de ter um design que se assemelha
mais um Renault, a base deve permanecer a cargo da Dacia. O Arkana deve ser o
primeiro membro dessa nova fase e chega ao Brasil no ano que vem. O atraso na
vinda de Sandero e Logan em muito tem a ver com essa adaptação, tanto que a
dupla deve ficar com mais cara de Renault que Dacia.
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