Curiosidades: Qual a diferença entre os câmbios CVT, automático, automático sequencial e automatizado?
Hoje em dia, existe três opções para quem não quiser mais trocas as marcas do seu carro, o digo manual, que ainda é preferência de alguns consumidores, que acham prazerosa a troca da marcha. Outros, procuram a comodidade e se são de cara com três opções: os câmbios Automático, Automatizado e CVT. Você sabe quais são as diferenças de cada um? Não? Pois bem, iremos lhe responder. Começamos com a mais conhecida, a caixa de câmbio automático. O câmbio automático é hoje, um dos mais usados quando se fala em "esquecer a embreagem". Ele possui um jogo diferente de engrenagens em relação ao câmbio manual, formando uma peça única. No lugar da embreagem, é utilizado um conversor de torque, que faz a mesma função. Por exemplo: se o motor girar mais lentamente, a quantidade de torque que passará pelo conversor será menor. Quando existe uma maior aceleração, o motor bombeia mais fluído para o conversor de torque, o que faz com que essa força seja transmitida às 4 rodas. Atualmente existe câmbio automático de oito, nove e até dez (!) velocidades, mas na maioria ainda usa câmbio de 6 a 7 velocidades. Outro muito utilizado atualmente e existe em carros mais básicos é o câmbio automatizado, que geralmente é confundido pelo automático por terem nomes próximos, mas não são. Ele também segue o mesmo funcionamento do manual, mas possui uma embreagem automática, de centralina, que faz o trabalho de trocas as marchas. É comum por ter respostas mais lentas e pelos "trancos" quando a marcha é trocada.
Além deles, existe outro tipo de câmbio, o CVT. Essa sigla vem de Continuously Variable Transmission, que significa transmissão continuamente variável e tem como missão ser 10% mais econômico que um câmbio manual e cerca de 8% quando comparado a um automático. O câmbio CVT oferece relações de marchas continuamente variável (daí seu nome) pois não utiliza engrenagens, e em seu lugar existe apenas duas polias de diâmetro variável, unificadas por uma correia metálica de alta resistência, que apresenta uma aceleração contínua, sem trancos e geralmente utilizada para carros com cilindrada inferior a 2.5, já que quanto mais força, o câmbio CVT não conseguiria aquentar as trocas. Uma variação do CVT seria ter "trocas simuladas", como o que vem acontecendo com alguns modelos e em breve deve chegar ao Brasil através do Nissan Sentra e Altima, que devem aderir o novo câmbio em breve. Finalizando existe ainda o câmbio automático sequencial, que é a mesma coisa que um automático, mas com opção de trocas manuais, porém em sequência, podendo ser realizadas tanto pelo câmbio como pelas borboletas atrás do volante, os conhecidos "paddle-shifts".
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