Auto #54: a mais urbana de todas as gerações da Toyota Hilux. Isso é ruim?
Nos últimos anos as vendas de picapes médias tiveram uma ligeira crescida. Desse total, a maioria sequer usa uma picape para uso rural ou fazer alguma trilha eventual em um fim de semana. São os chamados "picapeiros de asfalto". A nova geração da Toyota Hilux retrata hoje e faz da oitava geração da nipônica a mais urbana já lançada. Mas isso não significa ser ruim. A Hilux sempre foi um sinônimo de durabilidade e sempre mostrou força o suficiente para enfrentar as buraqueiras do país com sua boa fama de "inquebrável". Com o uso da plataforma TNGA até a mecânica, a Hilux é outra picape. E se enquadra no novo consumidor, que busca uma picape com estilo mais próximo de um automóvel, chamado de "car like". Todas as versões saem de fábrica com três airbags, controles eletrônicos de tração e estabilidade (ESP), Isofix (cabine dupla), freios ABS com EBD e assistente de rampas. Com investimento de US$800 milhões em Zacarde, na Argentina, a nova geração da Hilux inova ao trazer o novo motor 2.8 Turbo Diesel que desenvolve 181cv de potência e torque de 42,8kgfm com câmbio manual e 45,9kgfm de torque com câmbio automático. Além disso, a nova geração traz novos câmbios manuais e automáticos. O manual é de 6 marchas, enquanto o automático é de 6 velocidades, também. Além de maior força, esse novo motor deve oferecer mais economia de combustível. Este por sua vez, na decepciona. Na cidade consume 9km/l de diesel e na estrada 10,5km/l com câmbio manual e 9,3km/l na cidade e 11,2km/l na estrada com câmbio automático. Pela primeira vez o sistema de tração 4×4 passa a ter acionamento eletrônico, abandonando a antiga alavanca. A suspensão foi trabalhada para o conforto, enquanto a mecânica mais moderna deixa a picape mais atual e pronta para ser a nova líder do segmento. Pena que o preço destruiu o encanto da oitava geração. Só resta esperar a vinda do motor 2.7 16v Flex.
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