Em maio de 2017, Geely quase comprou FCA por US$22 bilhões, mas herdeiro recusou o montante
A Geely parece que quer comprar todo mundo automotivo.
Depois de comprar 9,69% das ações da Daimler, a Geely (que já é dona de Volvo,
Lotus e Proton) quis comprar o Grupo FCA (!) por US$22 bilhões em reunião
realizada com represente, na Itália em maio de 2017. A informação foi de Li
Shufu, que se encontrou secretamente com John Elkann, herdeiro da família
Agnelli, que controla a FCA. Como já se sabe, a FCA recusou essa oferta e por
esse preço, Marchionne estaria disposto a vender apenas algumas empresas para a
Geely. Nesse encontro, o bilionário chinês ofereceu US$ 20 bilhões pela
empresa, mas a oferta foi recusada por ter sido considerada baixa demais. Dela
ainda era composta a compra de 71% das ações de outros investidores. A proposta
foi aumentada para US$22 bilhões e que também foi recusada por Elkann. A FCA
estaria disposta a vender uma parte do grupo, que seriam as marcas menos
rentáveis do grupo, que seriam Fiat, Lancia, Iveco, Chrysler e Dodge. Um
segundo pacote de marcas poderia ser adicionado com Jeep e RAM. O outro lote de
marcas ficaria com Alfa Romeo e Maserati e o quarto pacote seria a venda da
Magneti Marelli. Caso isso acontecesse, a FCA ficaria restrita a Jeep e
Ferrari. Porém nenhum desses pacotes seria 100% vendido. De um lado teria 50%
da FCA e 50% da Geely, o que diminuiria as despesas do grupo. Agora, não se
sabe se o plano de Elkann ainda está de pé, pois Marchionne parou de buscar
sócios e parece focar mais na busca por lucro da empresa do que dividir os
custos. Vale destacar que a FCA tem muitas marcas que competem entre si e a
compra de algumas marcas seria até benéfico ao grupo, como é o caso de Lancia,
Fiat e Chrysler, limitadas por competirem com outras marcas no grupo, como
Jeep, Alfa Romeo e Dodge.
Fonte: Auto News
Comentários
Postar um comentário