Brasil e México aderem ao livre comércio para importar e exportar carros e comerciais leves
O acordo comercial de Brasil e México acabou. Oficializado
no último dia 18, o livre-comércio de carros entre Brasil e México voltou a
funcionar. Responsável por substituir o regime de cotas vigente entre os dois
países, com cotas máximas de importação e exportação, a nova aliança estabelece
que montadoras instaladas nas duas regiões poderão exportar e importar carros
sem qualquer barreira comercial ou imposto de importação adicional. Nesse
primeiro momento, a medida vale apenas para automóveis e comerciais leves e
produção de autopeças. No ano que vem, ônibus e caminhões devem ser inseridos
no pacote. A notícia não agradou muito os dirigentes na ANFAVEA (Associação
Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que defendiam a prorrogação
do acordo vigente até então. A preocupação era que os diferenciais competitivos
entre México e Brasil pudessem sufocar a indústria brasileira. “Vamos observar
se isso vai impactar os novos investimentos; as empresas vão avaliar a nova
situação para poderem tomar suas decisões”, disse o presidente da Anfavea,
Antonio Megale, temendo que as matrizes das empresas prefiram investir no
México em vez do Brasil. Desde 2002 os países são parceiros no setor, mas hoje
o Brasil importa muito mais carros que exporta.
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