FCA pode se beneficiar de plataformas, câmbios, motores a combustão e elétricos da PSA
A fusão entre PSA e FCA pode gerar bons frutos,
principalmente para a FCA. Isso por que a Fiat-Chrysler pode acabar usando a
plataforma CMP da PSA para o desenvolvimento dos seus compactos. De acordo com
informações, a fusão entre as marcas adianta quais caminhos a curto, médio e
longo prazo devem ser tomados no setor de plataformas. A informação foi
revelada pela Automotive News Europe, que diz que a FCA poderia abandonar quase
o segmento de carros do subcompactos, conhecido na Europa como “A”. A FCA ainda
deve abandonar todas as atuais plataformas para usar as plataformas do grupo
PSA. A meta é concentrar cerca de dois terços de toda a produção em apenas duas
plataformas, sendo a CMP e a EMP2, ambas da FCA. Além de bem mais modernas que
as plataformas atuais da FCA, a PSA ainda deve ceder motores e câmbios, além de
opões elétricas. A migração de plataforma da FCA para da PSA deve ser gradual,
mas rápida, assim como quando a Opel/Vauxhall passou a ser da PSA. A plataforma
EMP2 deve cobrir boa parte dos carros maiores dos dois grupos. Na FCA, a EMP2
pode ser usada nas novas gerações de Jeep Compass, Jeep Cherokee, Chrysler Pacifica
e outros modelos. Alinhar a plataforma e a mecânica deve ser a opção mais fácil
de reduzir os custos de desenvolvimento e custo de produção, além de diminuir a
complexidade de desenvolvimento de novos produtos, permitindo assim efeitos de
escala e sinergias maiores. Alguns modelos como da RAM e Dodge não devem fazer
parte desta sinergia e continuarão com desenvolvimento à parte.
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