DS finalmente revela seu primeiro sedã, o DS 9, que faz sua estreia no Salão de Genebra
A DS apresentou no Salão de Genebra o seu primeiro sedã da
marca premium da Citroën. O DS 9 nasce como a versão DS do Peugeot 508L chinês,
trazendo o mesmo entre-eixos do modelo da Peugeot. O DS 9 vai à Europa e deve
ser oferecido também na China como o carro topo de linha da marca. Projetado sobre
a plataforma EMP2, ele conta com 4,93 metros de comprimento, 2,895 metros entre
os eixos, 1,85 metro de largura e altura de 1,46 metro, oferecendo um amplo
espaço interno. Ele aposta no design característico da DS. Visualmente ele
conta com cromados que chamam atenção na sua carroceria, além de luzes LED que
se estendem nos extremos do para-lama dianteiro. A dianteira em muito lembra a
do DS 7 Crossback, com faróis retangulares e que se conectam diferentemente à
grade dianteira. Os faróis ainda possuem quatro blocos rotativos de LED e um
prolongamento fino nas laterais. O logotipo da DS está bem destacado na grade
dianteira. Nas laterais, o destaque ficam por conta do seu perfil cupê e as
maçanetas são integradas nas portas, com um funcionamento similar ao do DS 3
Crossback. Visto de traseira, o DS 9 conta com luzes de direção que estão fora
das lanternas. Assim como o Citroën DS, as luzes de direção ficam na coluna C,
acompanhando o design do vidro traseiro. As lanternas, assim como os demais DS,
contam com linhas horizontais, são finas e invadem a tampa do porta-malas. No
para-choque, o acabamento cromado acompanha a linha das lanternas e se espicha
para além das luzes. No interior, as novidades ficam por conta das linhas
horizontais que trazem uma gigantesca central multimídia como destaque, com
acabamento envolto por camurça ou couro. A central ainda possui os comandos do
sistema de ar-condicionado.
Há a presença de couro Alcantara para o estofamento e o couro Nappa para revestir o painel e outros elementos do interior, além de apresentar inserções e plásticos de grande qualidade, com ajustes e guarnições que transmitem uma boa sensação. O botão de partida fica entre as saídas do ar-condicionado, abaixo do relógio e digital, o painel de instrumentos acompanha uma segunda tela na coluna de direção. De série ele deve ser equipado com sistema de suspensão adaptativa que faz a leitura do solo para ajustar a carga dos amortecedores conforme o tipo de piso que está adiante. O mesmo vale para os faróis full-LED adaptativos, além de um sistema de visão noturna, que projeta as imagens no painel de instrumentos em situações de escuridão extrema. Ele ainda possui recursos de condução autônoma nível 2 ao trazer piloto automático adaptativo, assistente de manutenção de faixa e frenagem automática e o sistema que monitora as ações do condutor, além de desativar o sistema de tráfego após 3 segundos parado. Na mecânica, ele deve ser oferecido com quatro opções de motores: o 1.6 Puretech THP a gasolina que desenvolve 180cv junto de um motor elétrico, com bateria de 11,9kWh, faz com que ele desenvolva 228cv de potência. Ele ainda possui uma autonomia de 50km no modo elétrico. A DS ainda deve apresentar outras três motorizações. Haverá mais dois híbridos plug-in com 250cv com tração dianteira e outro com 360cv de tração integral, além do motor 1.6 Puretech THP de 225cv com a única opção movida puramente e um único motor. Em todos os casos, o câmbio é automático de 8 marchas.
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