Mercedes-Benz deixa de produzir o GLC F-Cell, movido a hidrogênio, depois de dois anos de sua apresentação
Enquanto a BMW desenvolve um X5 Hydrogen, a Mercedes-Benz
acaba de desistir do GLC F-Cell na Europa. Apresentado no Salão do Automóvel de
Frankfurt de 2017, o SUV deixa de ser oferecido depois de dois anos e meio. O
carro era produzido de maneira controlada e seria oferecido primeiramente para
as cidades alemãs mais preparadas com o hidrogênio, como Berlim, Hamburgo,
Frankfurt, Stuttgart, Munique, Colônia e Düsseldorf. Também planejavam lançá-lo
no Japão. O carro ainda chegou a ser usado por alguns ministérios locais da
Alemanha e pelo serviço ferroviário alemã. A Mercedes tinha como objetivo claro
de alugar o carro para pessoas que morassem em cidades adaptadas à essa
realidade. O GLC F-Cell tinha autonomia de 437km e quando roda apenas com modo
EV possui autonomia de 49km. O motor de hidrogênio desenvolve 200cv de potência
com torque de 35,7kgfm e segundo a Mercedes, o motor de hidrogênio montado no
GLC é 30% mais compacto que aquele que será disponível no Classe B F-Cell,
tanto que permite que o motor seja alocado no mesmo lugar do motor de
combustão, assim como se fosse um convencional. Ainda em relação ao Classe B de
mesma motorização, o sistema do GLC sofreu ainda uma redução de 90% no uso de
platina na célula de combustível. Para o modo EV, a Mercedes usou baterias de
íons de lítio de 13,8kWh que estão alojadas na traseira do SUV. O GLC F-Cell
possui dois tanques de hidrogênio de fibra de carbono com 4,4 kg de capacidade
a 700 Bar, que podem ser abastecidos completamente em três minutos. Além do fim
da produção desta versão do GLC, a Mercedes confirmou que não deve desenvolver
carros movidos com hidrogênio nos próximos anos, investindo massivamente em
elétricos.
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