Volkswagen cogita demitir cerca de 5 mil funcionários das suas quatro fábricas no Brasil
A Volkswagen pode demitir cerca de 5 mil funcionários no
mercado brasileiro. De acordo com o sindicato dos metalúrgicos das quatro
fábricas da Volkswagen no Brasil, a empresa pode ter um corte que chega a 35%
do pessoal nas unidades. Dos 14,7 mil funcionários que trabalham diretamente nas
fábricas, a Volkswagen pode demitir cerca de 5 mil destes funcionários, nas
unidades de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São
José dos Pinhais (PR). Isso incluiria ainda funcionários mensalistas, horistas
e até terceirizados. De acordo com reportagem do G1, a Volkswagen disse que
procura, juntamente com os sindicatos, "medidas de flexibilização e
revisão dos acordos coletivos vigentes para adequação ao nível atual de
produção, com foco na sustentabilidade de suas operações no cenário econômico
atual, muito impactado pela pandemia do novo coronavírus". A Volkswagen
não comentou a decisão de demitir parte dos seus funcionários mas disse que há
funcionários excedentes para a capacidade produtiva. O Sindicato dos Metalúrgicos
de Taubaté (SMT), afirmou que a Volkswagen propôs flexibilizar a jornada de
trabalho, cortar os reajustes de salários, reduzir o pagamento de participação
de lucros e resultados. "Vamos tentar nas mesas de negociação buscar
alternativas para que não haja demissões para ter segurança aos
trabalhadores", disse Claudio Batista da Silva Júnior, Presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté. A Volkswagen disse, por meio do CEO e
Presidente da Volkswagen América Latina e Brasil, respectivamente, Pablo Di Si,
que não queria demitir nenhum funcionário, mas que medidas deveriam ser tomadas
para manter a saúde financeira da operação latina.
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