FCA confirma desenvolvimento da tecnologia V2G, de elétricos que fornecerem energia a rede
A FCA confirmou que deve apostar mais alto na tecnologia de
carros elétricos e nas tecnologias que o cercam. Uma das novidades que a marca
deve apostar é a Vehicle-to-Grid (V2G), que deve fazer com que a Europa se
torne o maior mercado com a tecnologia, com a expansão da rede no Velho
Continente. Por lá, a FCA conta com uma unidade piloto, que começou a ser
testada em Torino, na Itália. O complexo foi testado em Drosso, Mirafiori, com
a parceria de empresas como Engie Eps e Terna. No lançamento do projeto
experimental, Pietro Gorlier, CEO da FCA Europa, disse que a tecnologia deve
contar com investimentos e projetos do grupo ítalo-americano na presença do
ministro Patuanelli, que geriu entre 2 a 5 milhões de euros atribuídos para a
Itália. Com esses ponto-chaves, a FCA deve fazer com que o novo Fiat 500 seja o
seu novo elétrico das massas. A tecnologia V2G tem uma importância estratégica
que se apoia para a extensão da mobilidade com emissão zero. O V2G, de fato,
pode fazer com que os carros sejam usados como acumuladores de energia
liberando eletricidade para a rede de energia, tornando-se ferramentas capazes
de estabilizá-la e facilitar o gerenciamento de picos de consumo da energia. "A
tecnologia V2G também representa uma oportunidade importante para otimizar os
custos operacionais do veículo para o benefício dos motoristas, bem como uma
possibilidade concreta de contribuir para sustentabilidade do desempenho da
rede elétrica", disse Roberto Di Stefano, Chefe da e-Mobility para a FCA
Europa. Segundo informações, o grupo deve contar com o serviço, que deve ajudar
a desafogar a rede. Isso porque dentro de alguns anos, a frotas de carros
elétricos pode chegar a cerca de 15 milhões de carros que devem se reabastecer
por meio da energia elétrica. "Ao mesmo tempo é necessário que a rede de
carregamento pública e privada se desenvolva rapidamente. Em 2025, serão
necessários 170.000 pontos de carregamento públicos na Itália, hoje temos
10.300. Importa agora definir os aspectos regulatórios sobre os quais as
instituições estão trabalhando e lançar um plano nacional para a infraestrutura
de carregamento pública e privada que suporte o crescente número de veículos
eletrificados", concluiu Gorlier.
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