Stellantis mantém todas as fábricas e diz que algumas marcas vão renascer; Lancia é forte candidata
A Stellantis Group confirmou que a união entre FCA e PSA
deve render frutos dentro de alguns anos. Algumas mudanças já podem ser vistas,
com a sinergia entre as empresas com plataformas e motores. A Stellantis será
uma empresa com cerca de 400.000 empregados e possui boa presença em três
mercados estratégicos Europa, América do Norte e América Latina. Há ainda
potencial a ser desenvolvido na China e Índia e nas regiões da África, Oriente
Médio e Oceania. No anúncio da criação da Stellantis, foi confirmado que as
economias só com as sinergias devem render cerca de 5 bilhões de euros por ano.
O plano estratégico do grupo ainda não deve prever o fechamento de fábricas
existentes, mas sim o aperfeiçoamento das unidades ativas para se tornarem mais
rentáveis. Atuante em 130 mercados, o grupo já conta com 29 modelos
eletrificados e deve desenvolver ainda mais para a chegada de novos modelos
elétricos. Além disso, o grupo deve focar no desenvolvimento de tecnologias
como condução autônoma, conectividade e compartilhamento. Até o final de 2021,
o grupo vai apresentar mais 10 modelos eletrificados entre as suas marcas. Uma
das metas do grupo é neutralizar as emissões de carbono em todos os produtos,
plantas produtivas e outras instalações. E, ao que tudo indica, a Stellantis
não deve matar a Lancia. Depois de se reduzir apenas ao mercado italiano e
vender apenas o Ypsilon, a marca deve retornar aos principais mercados como uma
marca premium assim como a DS é para a Citroën, ou seja, uma marca premium mais
acessível. Ainda sem uma confirmação oficial, a Lancia deve receber um aporte
de investimentos nos próximos anos e terá novos carros, desenhados por
Jean-Pierre Ploue.
Fonte: Stellantis
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