Volkswagen aumenta a quantidade de eletrificados previstos para o Brasil para 6 modelos
No início de 2020, a Volkswagen confirmou que deveria trazer
cinco modelos eletrificados ao Brasil até o final de 2023. Em uma nova
entrevista para o Diário do Grande ABC, Pablo Di Si, Presidente e CEO da
Volkswagen América Latina confirmou que devem lançar seis modelos eletrificados
em nosso mercado. Entre modelos elétricos e híbridos, Di Si disse que deve dar
uma maior ênfase em modelos híbridos por conta da melhor eficiência para o
nosso mercado, que possui uma baixa infraestrutura para elétricos puros. O
executivo ainda confirmou que deve continuar buscando desenvolver tecnologias
híbridas com Etanol. “O Flex é uma invenção brasileira e que ficou no Brasil.
Se encontrarmos uma solução, isso pode valer não só para o país, mas para o
mundo, até porque há carros elétricos em todo o mundo. Acredito muito no etanol
e em começar a colocar, num carro híbrido, as células de combustível a etanol.
E aí podemos começar a falar em bateria, recarga e como produzir. Mas primeiro
precisamos mudar a tecnologia. E isso depende de pesquisa, são muitas
tentativas, é processo demorado, mas aqui no país há excelentes pesquisadores,
e acho que todos estão trabalhando de forma acelerada”, destacou. Por aqui,
chegou a ser cogitado os elétricos e-Up!, ID.4 e a versão de produção da ID
Buzz Concept, enquanto de modelos híbridos recebemos o Golf GTE, no ano
passado, e devemos receber ainda uma versão híbrida do Tiguan e chegou-se a
cogitar o Passat GTE. “Temos plano bem robusto de seis carros nos próximos seis
anos, entre elétricos e híbridos. E acabamos de lançar, no ano passado, o Golf
GTE híbrido plug-in (recarga das baterias pode ser feita pela tomada, além de
pelo motor a combustão). Acho que nos próximos anos serão mais carros híbridos
e não elétricos, porque o Brasil é um continente, não é um País. Não
conseguiremos eletrificar todo o País num curto espaço de tempo, pelo tamanho.
Será preciso muito dinheiro. Então o híbrido é uma excelente transição de dois,
três, quatro anos para que cheguem os elétricos. Nós, como Volks, fizemos
parceria com a EDP, empresa de energia portuguesa, a Porsche e a Audi e começamos
a instalar carregadores super rápidos desde o Espírito Santo até Santa
Catarina. Então acho que o governo tem sua responsabilidade, mas também
acredito que as empresas devem ajudar o Brasil a melhorar a infraestrutura”.
Fonte: Diário do Grande ABC
Comentários
Postar um comentário