CEO da VW critica G7 sobre indefinição sobre carvão e data limite para motor a combustão
A Volkswagen confirmou que a reunião do G7, que reúne os sete
maiores mercados do mundo, não teve eficácia para os carros elétricos. Isso
porque a mobilidade urbana não foi devidamente citada e debatida entre os
líderes das principais nações. A Volkswagen confirmou que a sensação foi de ser
“traído” na luta das mudanças climáticas. Em seu perfil do Twitter, Herbert
Diess disse que a reunião não deu uma data limite para os motores a combustão e
ainda não definiu as usinas de energia de carvão, usado principalmente em
termoelétricas. "Não basta - é a explosão em um tweet, completo com tags
ao perfil do G7 e ao primeiro-ministro britânico Boris Johnson -. Resultado
decepcionante. Devemos abandonar o carvão muito mais cedo! Os veículos
elétricos são a chave para atingir as metas climáticas para 2030. Mas eles só
fazem sentido com energia limpa, deixá-los funcionar a base de carvão é um
absurdo regulamentar", destacou Diess na mídia social digital. Segundo o
executivo, listando cinco conclusões a serem tiradas do encontro, Diess
destacou que o G7 não “definiu metas para o carvão e; mais uma oportunidade perdida”.
Focado no desenvolvimento de modelos elétricos, a Volkswagen destacou a estratégia
chamada de ACCELERATE, que visa acelerar o desenvolvimento de novos carros
elétricos. A meta é fazer com que a marca alemã possa atingir 70% das vendas em
modelos elétricos até meados de 2030, na Europa, claro. Isso representa o dobro
da meta inicial, que era de 35%. Até 2026, a Volks espera vender 6 milhões de
unidades de elétricos por ano, globalmente.
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