Bugatti apresenta o Bolide, seu hiperesportivo com motor de 1.600cv de um 8.0 W16


Antecipado por conceito no final do ano passado, o Bugatti Bolide é apresentado oficialmente. O novo hiperesportivo da Bugatti deve ser o novo modelo mais potente da marca. De acordo com a marca francesa, o bólido (literalmente) mantém o motor 8.0 W16, mas calibrado para desenvolver 1.600cv de potência e torque de brutais 163,1kgfm, sendo que o carro em si pesa apenas 1.450kg, com as 2 toneladas do Chiron. Com esse conjunto, ele chegar a uma velocidade máxima que deve ser superior a 500km/h. A Bugatti ainda confirmou que os engenheiros da marca trabalharam para ele ser abastecido com gasolina comum, ao invés de opções como combustível de competição ou de alta octanagem. Com esse último, o conceito chegava a 1.850cv e 186,6kgfm. A Bugatti ainda destaca que o motor do modelo passou a contar com melhorias e que só deve terminar de ser desenvolvido em 2024. As 40 unidades que serão produzidas devem trazer melhorias como o novo sistema de admissão e escape para conseguir uma capacidade de resposta ainda mais rápida, mais espontânea e extrema. O carro foi criado apenas para rodar em circuitos, não sendo permitido o seu emplacamento. Com isso, ele atende todos os recursos da FIA, trazendo o sistema HANS que adiciona extinção automática de incêndios, reabastecimento de combustível por pressão, bloqueio central das rodas e um cinto de segurança de seis pontos. 



Visualmente o carro conta com um design bastante ousado e provocativo, com faróis em “X”, nas extremidades da carroceria, além de uma ampla entrada de ar inferior, com a entrada de ar típica da Bugatti, em arco. Nas extremidades, há entradas de ar e mais três saídas de ar no capô dianteiro que cria um “V” no capô. Visto de lateral, o Bolide Concept possui rodas fechadas, que melhoram a aerodinâmica. Há saídas de ar no para-lama dianteiro, uma entrada de ar no teto para refrigeração do motor traseiro e uma entrada de ar no para-lama traseiro. Na traseira, destaque para as lanternas em “X” também, mas nesse caso as duas formam um “X” único, além de uma ampla asa de ar traseira, que é nova no carro de produção e tem linhas mais retas. Como ajudante na aerodinâmica, o modelo possui uma asa vertical que se conecta na asa traseira. No interior, o carro conta com espaço para dois ocupantes, com acesso por portas que abrem na diagonal. O carro ainda possui todo o estilo de um carro de competição, com um quadro de instrumentos minimalista e bancos de competição. De acordo com a Bugatti, o carro ainda passou por um processo de emagrecimento com parafusos e elementos de conexão feitos em titânio, com a liga de titânio oriunda da indústria aeroespacial. Com isso, o modelo conta com discos e pastilhas de freio em carbocerâmica, pinças que pesam apenas 2,4kg cada e rodas de magnésio forjado de 7,4kg cada, na dianteira, e 8,4kg na traseira. Cada unidade deve ser vendida por 4 milhões de euros, cerca de R$25,3 milhões.





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