Tesla Roadster também tem produção adiada para 2023, por falta de semicondutores
A Tesla confirmou que o Roadster também vai ter a sua produção adiada. Assim como aconteceu com a Cybertruck, o hiperesportivo elétrico vai passar a ser produzido apenas em 2023, um atraso de quase dois anos em relação ao plano inicial, que assim como a picape seria ainda em 2021. Apresentado como protótipo em 2017, o carro só estará disponível seis anos depois. De acordo com Elon Musk, CEO da marca, o motivo do atraso estaria ligado com a pandemia e os problemas de abastecimento de componentes como semicondutores, dos quais o Roadster vai usar bastante por ser um carro com uma alta carga de tecnologia embarcada. “O mais provável é que vejamos a produção do Cybertruck no próximo ano e, em seguida, alcance um volume de produção em 2023. Oxalá até então possamos estar produzindo o Tesla Semi e o novo Roadster em 2023 também. Deveremos superar nossa grave escassez da linha de fornecimento em 2023. Sou otimista de que esse será o caso; 2021 tem sido o ano de uma escassez super maluca nos componentes da cadeia de suprimentos, então nem faria diferença se tivéssemos 17 novos produtos, pois nenhum deles seria enviado. Acreditando que 2022 não seja um 'mega drama', o novo Roadster deve ser lançado em 2023", disse Musk. O Tesla Roadster ainda pode ser equipado com o motor com tecnologia de foguetes. O roadster elétrico da marca deve ser apesentado com a possibilidade de desenvolver mais de 1.000cv de potência e 1.000km de autonomia. O pacote SpaceX deve ser oferecido ao modelo como opcional e deve fazer com que ele acelere de 0 a 100km/h em impressionantes 1,1 segundo. De acordo com a Tesla, ele deve ter uma força G de 2,5G e as versões convencionais devem acelerar de 0 a 100km/h em 1,9 segundo, aplicando uma força G de 1,44G. Tudo indica que a versão de produção do Roadster deve pesar cerca de 2 toneladas, usando baterias de 200kWh.
Fonte: Autocar
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