Volkswagen Gol sairá de linha do jeito como conhecemos no fim de 2022 e viverá 1º hiato
A Volkswagen tem que rever como vai funcionar com o seu
carro de maior sucesso no mercado brasileiro. O Gol ainda tem um destino a ser
traçado dentro de alguns anos. De acordo com informações, o hatch do jeito que
conhecemos vai ser produzido até o final de 2022, de acordo com informações da
revista Quatro Rodas. Nas palavras de Pablo Di Si, o Gol vai deixar de existir
do jeito que conhecemos, ou seja, o hatch terá uma continuidade de um outro
jeito. Entre essa período de mutação, o Gol vai viver um pequeno hiato, o
primeiro em mais de quarenta anos do carro. “O Gol é um ícone como o Fusca ou a
Kombi. Ele continuará a ser produzido em 2022, mas no futuro, esses veículos
não vão atender a nova legislação. Está sendo processo assimilar, porque a
legislação mudou e vai afetar o Gol. Continuaremos produzindo, mas nossa
estratégia no futuro será a plataforma MQB.”, disse Di Si à revista. Com isso,
o Polo Track assume o papel do Gol de carro de entrada da Volkswagen a partir
de 2023 e o Gol vai ganhar uma nova geração em meados de 2023, possivelmente
como um SUV subcompacto que vai ficar abaixo do Nivus, com menos de 4 metros de
comprimento. Será basicamente o mesmo que o Citroën C3 teve que passar para se
adequar ao gosto do mercado. A permanência do nome Gol no mercado ainda é discutida,
visto que a última grande mudança do Gol foi em sua terceira geração, lançada
em 2008. Ao que tudo indica, todos os compactos da Volkswagen vão passar a ser
equipados com a plataforma modular MQB, ou seja, terá que ter um projeto revisto.
O Gol não pode ser mantido como hatch de entrada com a plataforma, mas existe a
chance dele ser equipado com a base MQB-A00 (ou A0-IN como é chamada na Índia),
base onde que a possível nova Saveiro também possa ser lançada. No entanto,
como a MQB-A0 pode ter custos mais amortecidos, os dois novos modelos podem ser
construídos sobre a mesma base, mas com a promoção do Gol para um SUV
subcompacto. Pelo menos é o que parece ser o caminho até agora.
Fonte: Quatro Rodas
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