Como maneira mais rápida, Volkswagen pode adotar o sistema MHEV antes dos HEV e PHEV
A Volkswagen confirmou que terá um processo de eletrificação
na América Latina. Mas não confirmou por onde começa, por quem começa e por
qual motor isso pode acontecer. Entre as opções do ‘achômetro’ dão a entender
que poderia ser o 1.4 TSI Flex, que pode contar com um conjunto híbrido plug-in.
E a Volkswagen pode começar com uma eletrificação básica, com um conjunto MHEV.
Isso porque a Volkswagen ainda trabalha em conjuntos híbridos ou híbridos
plug-in, ou seja, a chegada desses motores vai demorar. Com esse conjunto de
48V (MHEV), existe essa opção na Europa com motor 1.0 TSI! O sistema usa uma
bateria pequena de 0,3kWh, que pode desligar o motor a combustão em pequenos
movimentos, o que faria o carro andar num modo ‘vela’, que lembra muito o
sistema recém apresentado pelo Kia Stonic no Brasil. Com motor 1.0 TSI, Polo,
Virtus, Nivus e T-Cross poderiam receber esse motor. A diferença é que esse
motor é acoplado ao câmbio automatizado de dupla embreagem DSG, de 7 marchas,
que é inexistente no Brasil para os compactos. É possível ainda que essa
bateria pode ser alocada na atual plataforma MQB-A0, visto que uma plataforma
MQB-A0 Global está em desenvolvimento e a base ainda está em finalização para
se adaptar também com motores híbridos, podendo receber uma bateria maior no
assoalho. No momento, essa plataforma está em desenvolvimento pela Skoda. Aqui,
a plataforma deve estrear em meados de 2025, podendo ser um dos quatro modelos
que a Volkswagen promete entre 2022-2026 e que faz parte do ciclo de
investimentos de R$ 7 bilhões até 2026. Com isso, a opção mais acessível da
eletrificação pode ser apresentada dentro de alguns anos. Ao mesmo tempo, que o motor 1.4 TSI pode ser eletrificado com uma opção mais avançada, como o sistema eHybrid. Este conta com o motor 1.4 TSI de 150cv e 25,5kgfm junto de um elétrico de 116cv de potência que desenvolve 245cv de potência combinada e 40,8kgfm de torque. Com esse motor, ele conta com velocidade máxima de 130km/h no motor elétrico e autonomia de 50km no modo elétrico. O câmbio é automático de dupla embreagem DSG de 6 marchas. Há uma bateria de 13kWh, instalada no piso à frente do eixo traseiro, que poderia ser usado pelo Taos, por exemplo, que usa a base MQB.
Fonte: Notícias Automotivas
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