Tesla quer aumentar a produção em Xangai, mas diminui ritmo por falta de semicondutores
A Tesla confirmou que a fábrica chinesa de Xangai deve
passar por um incremento na sua produção. Também conhecida como Gigafactory 3,
a unidade voltou a operar no dia 1º de maio, desde o crescente número de casos
de COVID-19 na China. Desde então, a unidade retomou a sua produção. Desde
então, a Tesla quer que a unidade se torne a maior da Tesla, que, com a adição
de mais uma linha de produção, pode passar a produzir mais 450.000 unidades por
ano, ou seja, a unidade poderia produzir quase 1 milhão de carros. Na China, a
meta da Tesla é fazer com que a marca passe a ter uma capacidade de produção de
2 milhões ao ano, de acordo com informações da Agência Reuters. Depois de
vender quase 1 milhão de unidades em 2021, a marca norte-americana já vem
batendo recordes. No primeiro trimestre de 2022, a marca vendeu 310.048
unidades e se mantiver o ritmo, até o fim do ano, serão cerca de 1,2 milhão de
unidades. Em março, a marca também comunicou estar trabalhando no que chama de ‘Plano
Mestre 3’, sem dar muitas informações sobre o que se trata esse investimento. Em
seu Twitter, Musk comentou em resposta a um investidor sobre esse plano mestre:
“Os principais assuntos da Tesla serão dimensionados para tamanho extremo, o
que é necessário para afastar a humanidade dos combustíveis fósseis e da IA.
Mas também incluirei seções sobre SpaceX, Tesla e The Boring Company”,
destacou. Isso indica que a Tesla pretende crescer ainda mais nos próximos
anos, expandindo sua marca para outros mercados. A marca possui potencial para crescer, mas as recentes paradas por conta da pandemia e por conta dos semicondutores também podem afetar o exato desempenho que Elon Musk quer para sua empresa.
Fonte: Agência Reuters
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