A BYD lançou o Han EV em abril no Brasil e, no mesmo mês, o
modelo foi reestilizado na China. Por lá, o Han EV recebeu mudanças visuais de
meia-vida, que agora foram registradas no Instituto Nacional de Propriedade
Industrial, o INPI. O sedã elétrico deve receber a mudança visual dentro dos
próximos anos, quando a marca trouxer as mudanças de meia-vida do Han ao
Brasil. Entre as mudanças, elas ficam por conta do novo para-choque dianteiro,
que se destaca por contar com uma nova entrada de ar inferior, com três barras
horizontais e que nos extremos desse acabamento traz um acabamento em preto
brilhante que se conecta com a entrada de ar nas extremidades do para-choque
dianteiro, vertical. Há ainda um prolongamento desse acabamento em preto
brilhante. Nas laterais, as novidades ficam por conta de novas rodas de liga
leve. As primeiras mudanças ficam mesmo na traseira, que recebeu um novo
desenho. Na verdade, o Han EV passa a ter a mesma traseira do Han híbrido
(chamado de DM-i), com lanternas com um desenho mais moderno, com iluminação em
LED, que ainda se interliga por uma faixa. A tampa do porta-malas ganha linhas
mais arredondas e perde as linhas retas do modelo apresentado recentemente no
país. Outra novidade fica por conta do para-choque traseiro, que recebeu um
novo desenho também.
Ele possui um acabamento em preto brilhante que parece formar em ‘C’, assim como no para-choque dianteiro. Há ainda refletores horizontais e há um pequeno difusor de ar traseiro, com um acabamento cromado no contorno. Na China, as mudanças deixam o Han com a cara da atual linguagem Dragon Face. No interior, as novidades ficam apenas com conta de detalhes de couro Nappa e uma nova combinação de cores, como o preto e marrom. O console central pode contar com um acabamento que imita madeira e tem um novo Head-Up Display. Os bancos recebem um novo desenho, com costura em 3D. Os bancos da dianteira e da traseira podem contar com encosto integrado aos bancos. Ele manteve o quadro de instrumentos de 12,3 polegadas e a central multimídia de 15,6 polegadas, com um sistema de rede inteligente DiLink 4.0. O 3D Advanced Driver Assistance System e as informações de navegação agora podem ser exibidos. Na mecânica, as novidades fica por conta da bateria Blade de 85,4kWh, que oferece uma autonomia de 610km, no ciclo CLTC. Com esse conjunto, ele acelera de 0 a 100km/h em 3,9 segundos. Com tração integral e dois motores elétricos, ele passa de 494cv para 524cv e 71,4kgfm, um ganho de 30cv e 2,1kgfm. A autonomia do modelo de tração integral é de 610km. Segundo a BYD, ele recarrega em 30 minutos numa estação de recarga rápida (DC) ou em 8,5 horas num carregado CA. Por aqui, as mudanças podem ser apresentadas em 2023 ou 2024, dependendo de quanto tempo a BYD dará para o modelo recém lançado neste ano.
Fonte: Autoesporte
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