Hyundai confirma novo investimento de R$ 200 milhões na unidade de Piracicaba (SP)

A Hyundai confirmou aumento na linha de produção do HB20, HB20S e Creta no mercado brasileiro. Produzidos em Piracicaba (SP), o trio viu sua casa passar por melhorias para a chegada do novo Creta e os novos HB20 e HB20S. Querendo se estabelecer como quarta força do mercado brasileiro, a Hyundai investiu R$ 200 milhões na unidade para renovar a linha de compactos e também para melhorar a automação da fábrica. Com novos robôs colaborativos, Piracicaba passa a ter uma produção com maquinário que ‘convive’ melhor com os funcionários. Uma das novidades que esses novos robôs proporcionam são a capacidade de captar imagens automatizadas que ajudam a detectar falhas nas primeiras etapas de produção. A fábrica passa a ter monitoramento em tempo real dos componentes de cada uma das linhas de abastecimento e em impressoras 3D. A manufatura aditiva será usada em moldes específicos como os logotipos da tampa do porta-malas, como o logotipo da Hyundai. “Estamos trabalhando para trazer ferramentas ainda pouco exploradas no mercado para nossa fábrica em Piracicaba. Nossa operação é planejada e executada com foco na flexibilidade para atender as demandas de mercado, o que tem se convertido em números, como a liderança geral do HB20 em vendas entre carros de passeio em 2021”, conta Marcos Oliveira, Vice-Presidente de Produção da Hyundai Motor Brasil e Américas Central e do Sul. Os R$ 200 milhões ainda trouxeram novidades como soluções sustentáveis para Piracicaba, como a seção de pintura que recebeu tintas à base de água no setor de pintura, com o primer (primeira camada de pintura) sendo aplicado antes da secagem completa. Esse processo resultou no desativação de um dos tanques de lavagem da linha e a etapa de estufa, reduzindo gastos com energia. Isso também vai permitir um corte de R$ 500 mil em gastos com consumo de água. Operando em três turnos, o mais importante desse investimento é que agora a Hyundai vai conseguir produzir cerca de 210.000 unidades ao ano. Com 2.800 funcionários, a unidade deve começar a produzir sendo menos afetada pela falta de semicondutores, que assombrou quase todas as montadoras no Brasil e no mundo.