Aston Martin é processada por ex-lojistas após financiar parte do projeto do Valkyrie

Aston Martin é processada por dois concessionários que disseram que ajudaram no desenvolvimento do Valkyrie em meados de 2016.



A Aston Martin está sendo processada por 150.000 milhões de libras por dois ex-concessionários da marca que disseram que ajudaram financeiramente no desenvolvimento do Valkyrie. De acordo com informações dos antigos concessionários da marca, a Aston passava por problemas financeiros e precisou contar com apoio de Andreas Baenziger e Florian Kamelger, que operavam uma loja da marca.

A informação foi relatada pelo Financial Times, que destacou que os executivos suíços forneciam financiamento para o desenvolvimento do Valkyrie, em troca de garantia de pagamento de royalties de 3% em cada unidade vendida, o que sairia por cerca de 150 milhões de libras no total.

“O processo de arbitragem está em um estágio inicial, mas o grupo acredita que pode defender as reivindicações trazidas pela Nebula Project AG e apresentar reconvenções válidas na arbitragem. Nesta fase não é possível avaliar o potencial de exposição global total do grupo.”, disse a Aston Martin sobre o processo e sua emissão de direitos da empresa publicado recentemente.

Em 2021, a própria Aston Martin entrou com um processo (civil e criminal) contra a Nebula Project AG, alegando que a empresa reteve depósitos de clientes e exigindo os 15 milhões de libras que diz ser devido da marca. “A Aston Martin está trabalhando com nossos clientes afetados para garantir que eles recebam seus veículos. Estamos confiantes em nossa posição legal e acreditamos que suas reconvenções são retaliatórias e sem mérito”, destacou o Chefe da Aston Martin, Lawrence Stroll, ao Financial Times, em um comunicado.

Desde sua fundação, a situação da Aston Martin é uma verdadeira montanha-russa. Ora bem, ora mal. Mais recentemente, a marca britânica recebeu um montante de 78 milhões de libras na marca, do Saudi Public Investment Fund (PIF), em troca de uma grande participação no negócio, com direito a duas cadeiras no conselho da marca. De acordo com a marca, o PIF passa a ter 16,7% da Aston Martin, sendo o segundo maior acionista, ficando atrás apenas de Lawrence Stroll, com 18,3%.



Fotos: Aston Martin / divulgação

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