Audi crê que Q3 e Q5 serão os responsáveis pelos seu crescimento do futuro breve no Brasil

Com novos Q3, Q3 Sportback, Q5 e Q5 Sportback, Audi espera crescer nas vendas no Brasil, impulsionada com a retomada da produção no Paraná



A Audi sempre uma das marcas premium mais vendidas do nosso mercado, concorrendo diretamente com BMW e Mercedes-Benz. Mas desde o fim da produção no Paraná, quando fazia o antigo Q3 e o antigo A3 Sedan, a marca perdeu muito ritmo de vendas. Com a retomada da produção em São José dos Pinhais (PR), fazendo só utilitários esportivos como Q3 e Q3 Sportback, a marca das argolas quer ganhar fôlego novamente.

Impulsionada ainda com a produção mexicana de Q5 e Q5 Sportback, que recentemente ganharam opção de motor híbrido plug-in, a Audi quer que seus dois SUVs sejam o norte em vendas da marca para concorrer com BMW, Mercedes-Benz e Volvo. Pelo menos, é isso que espera Gerold Pillekamp, Gerente Sênior de Produto da Audi Brasil. Em entrevista ao Automotive Business, Pillekamp confirmou que espera que o maior volume venha de Q3 e Q5.

“Nós aumentamos nosso ritmo de vendas com a produção local. Isso contribuiu para que fechássemos o mês de setembro como líderes do segmento [de SUVs compactos premium]”, destaca. Entre as vendas, o Q3 respondeu por 942 unidades de janeiro a setembro de 2022, sendo 515 unidades do Q3 e 427 unidades do Q3 Sportback. Quem também vem respondendo bem em vendas são os híbridos da linha Q5.



“O volume está muito bom. Até agora já foram 234 carros vendidos em dois meses cheios [agosto e setembro]”, afirmou Gerold. Nos dois meses, a linha vendeu 372 unidades (contando com as versões a combustão), ou seja, os híbridos responderam por 62% do volume total de vendas. O Q5 TFSIe é vendido com motor 2.0 TFSI que desenvolve 252cv e 37,7kgfm junto de um motor elétrico de 143cv e 35,7kgfm.

O câmbio é um automatizado de dupla embreagem S-TRONIC de 7 marchas. Juntos desenvolvem 367cv de potência com torque de 50,8kgfm. Ele usa um câmbio automatizado de dupla embreagem S-TRONIC de 7 marchas, que faz ele acelerar de 0 a 100km/h em 5,3 segundos e chegar a velocidade máxima de 210km/h, limitado eletronicamente. Ele usa uma bateria de lítio de 14,1kWh, montada no assoalho do porta-malas e que oferece uma autonomia de 40km no modo elétrico.

“Tudo pode ser produzido localmente. Depende do que você vai localizar e do que você vai industrializar por aqui. Estamos pensando nisso? Sim. Temos planos para isso? Ainda não. Não falamos sobre projeções, mas esperamos obter um resultado melhor do que no ano passado. Existem perspectivas muito boas para a Audi, tanto a curto, médio e longo prazos”, concluiu Gerold ao ser perguntado se existe a possibilidade de modelos híbridos serem feitos no Paraná, ao lado da linha Q3.



Fotos: Audi / divulgação

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