Peugeot confirma lançamento de dois eletrificados no 2º semestre de 2023 no país

 Peugeot confirma que vai lançar mais dois veículos eletrificados no mercado brasileiro no segundo semestre de 2023, possivelmente com comerciais leves



O mercado brasileiro terá versões eletrificadas de todos os modelos da Peugeot. Essa é a meta da marca. Aqui, é esperado que a marca do leão lance mais dois modelos eletrificados ainda neste segundo semestre de 2023, de acordo com informações do site Automotive Business. A marca não comentou quais seriam os lançamentos no país, mas o site acredita que possa ser o 3008 Hybrid4, com um conjunto híbrido plug-in (PHEV).

Este usa o motor 1.6 THP a gasolina que desenvolve 200cv de potência junto de dois motores elétricos, sendo um de 110cv e outro de 112cv, esse último no eixo traseiro. Com isso, o 3008 Hybrid4 desenvolve 300cv de potência combinada e 53,0kgfm, com tração integral. A energia entregue pelos motores proveem de uma bateria de 13,2kWh que completa a sua carga em 1h45, usando o WallBox. O câmbio é automático de 8 marchas, desenvolvido especialmente para os modelos híbridos da Peugeot.

Com esse motor, a marca confirma que ele acelera de 0 a 100km/h em 5,9 segundos, máxima de 235km/h, tendo ainda uma autonomia elétrica de 58km. A marca confirma que o 3008 Hybrid4 tem quatro modos de condução: Hybrid, EV, Sport e 4WD. No entanto, o 3008 está no fim do ciclo de vida útil dessa geração – com uma nova geração sendo apresentada entre este ano e o ano que vem. Com isso, o site Auto+ acredita que os lançamentos sejam, na verdade, dois novos comerciais leves.

Tendo o e-Expert hoje, a marca traria os outros dois modelos elétricos, com o e-Expert e a e-Boxer. Isso porque modelos como e-308 e e-308 SW dificilmente virão ao nosso mercado. O modelo mais moderno seria a nova geração da Partner, que estreou com opção de motor elétrico. Desenvolvido a partir da plataforma modular EMP2 e produzido na cidade de Vigo, na Espanha, o novo Partner elétrico quase não traz novidades visuais em relação às versões a combustão do modelo europeu.



No design, a multivan passa a adotar a filosofia de design da marca francesa, com faróis com LEDs diurnos e a grade dianteira que lembra uma versão simplificada às usadas por 3008, por exemplo. Ele traz ainda para-choque dianteiro e traseiro em plástico preto. Na traseira, tem lanternas verticais, tendo ainda portas bipartidas verticalmente e o espaço para a placa no lado esquerdo. No interior, o Partner europeu é quase um 3008, inclusive, com quadro de instrumentos de tela digital, algo inédito em seu segmento. Ele traz a segunda geração do i-Cockpit, volante pequeno e com base achatada e central multimídia flutuante.

O diferencial do elétrico está apenas com o logotipo “e” na frente do nome Partner na tampa traseira, com uma tomada de carga que fica no mesmo lugar de onde estaria a tampa do bocal do tanque de combustível. A versão elétrica é vendida com as carrocerias M (4,40 metros de comprimento) e XL (4,75 metros de comprimento), não sabendo qual dessas opções virão ao nosso mercado. O volume de carga varia de 3,3m³ a 4,4m³, com carga útil de 800kg e uma capacidade de reboque de 750kg.

A van possui motor de 136cv de potência com torque de 26,5kgfm, acoplado a uma bateria de íons de lítio de 50kWh abaixo dos bancos. A bateria possui autonomia de 275km, no ciclo WLTP. A velocidade máxima do modelo é de 130km/h e a bateria possui oito anos de garantia ou 160.000km. A cada 20.000km é realizada a revisão ou um ano e a capacidade da bateria passa a ter certificação a partir dos 40.000km. O modelo ainda deve ser vendido com três modos de condução: Normal, Eco e Power. O primeiro usa apenas 109cv de potência do motor e 18,5kgfm de torque, favorecendo autonomia e potência.

O Eco usa apenas 82cv e 19,5kgfm de torque, favorecendo mais a autonomia. Já o Power favorece a potência com os 136cv e 26,5kgfm. Ela deve ser recarregada em uma tomada doméstica por meio de um cabo de modo 2, que pode carregar completamente em 15 horas ou obter 100km de autonomia em 5 horas e 30 minutos. Em uma opção de recarga rápida, o sistema possui carregadores de 3,7kW a 22kW, com um cabo de modo 3 opcional e o tempo de 0 a 100% da bateria cai para 7h30 em um carregador de 7,4kW ou 5h num ponto de 11kW.



Em um ponto de recarga de 100kW, com um cabo modo 4, a bateria carregada até 80% em 30 minutos. Outra opção é o e-Boxer. O e-Boxer deve ser oferecido nas carrocerias com entre eixos de 3 metros, 3,45 metros ou 4,04 metros, além das opções de comprimento L1, L2, L3 e L4 e três opções de altura do teto (H1, H2 e H3). Visualmente, a única novidade fica por conta da tomada de recarga das baterias no lado esquerdo e próximo da porta do condutor e no interior a mudança é a transmissão de três botões para selecionar os modos de condução.

Há ainda um espelho retrovisor interno também é específico e dispõe de uma tela para a consulta de informações úteis para a condução, como o nível de carga da bateria e a autonomia restante. Ele deve ser oferecido com um motor elétrico que deve desenvolver 122cv de potência com torque de 26,5kgfm. Esse motor deve ter velocidade máxima de 110km/h e de 90km/h nas versões com capacidade de 4 toneladas de carga. O carro ainda deve contar com um sistema de recuperação de energia que atua ao soltar o pedal do acelerador como ao ser acionado o freio.

Ele deve ser oferecido com duas opções de baterias de lítio: 37kWh e 70kWh. As baterias devem ser instaladas abaixo do assoalho e não influencia na capacidade de carga. As versões L1 e L2 devem estra disponíveis apenas com a bateria de 37kWh, que oferece autonomia de 200km e as versões L3 e L4 apenas com bateria de 70kWh e autonomia de 340km. De acordo com a Peugeot, o comercial leve conta com tomadas do tipo 2 e combo CCS4, além de ser equipado com carregador duplo de bordo monofásico de 7kW e trifásico de 22kW.

Por fim, se existisse uma terceira via, nós certamente apostaríamos no 408, recém registrados em patente no Brasil (veja aqui). Apresentado no ano passado, a nova geração do 408 plataforma modular EMP2, o 408 possui 4,687 metros de comprimento, 2,787 metros entre os eixos, 1,848 metro de largura e 1,478 metro de altura. O porta-malas tem um volume de 536 litros extensíveis para 1.611 litros com os bancos traseiros rebatidos. Visualmente, o 408 se destaca visualmente por contar com luzes diurnas em LED que imitam as presas de um leão, assim como foi visto nos últimos lançamentos da marca.



A grade dianteira é parecida com o que vimos com a reestilização da dupla 3008/5008, que traz detalhes pontilhados na cor da carroceria. O novo logotipo da Peugeot aparece em destaque ao centro da grade e o logotipo ‘408’ aparece no para-choque dianteiro, próximo do capô. Os faróis são finos e conectados com a grade dianteira e aderem à tecnologia LED Matrix. No para-choque, ele possui uma entrada de ar inferior e uma pequena entrada de ar nas extremidades do para-choque dianteiro.

Essas extremidades do para-choque dianteiro ainda tem um acabamento em preto, invadidos pela ‘garra do leão’, interligadas por uma faixa em preto. O capô possui linhas aerodinâmicas, que possui vincos que nascem das linhas da grade dianteira. Nas laterais, o 408 traz um capô de linhas bem aerodinâmicas e um perfil cupê ao crossover. Ele ainda tem retrovisores externos com acabamento em preto brilhante e traz o novo logotipo da marca na porta dianteira. Há um friso vertical leve, vertical e inclinado na parte dianteira.

Toda a parte inferior da carroceria possui um acabamento em plástico preto, sendo que tem um friso que nasce a partir da porta dianteira e se prolonga pela porta traseira na parte inferior. As portas ainda possuem maçanetas convencionais e há uma boa área envidraçada para as janelas. Por ter um perfil mais cupê, o 408 europeu possui um prolongamento do desenho das janelas em preto brilhante. A antena de teto é no estilo barbatana de tubarão. Complementam seu design as belas rodas de 17 a 20 polegadas com uma forma geométrica inserida num círculo surpreendem quando o veículo está parado e criam um efeito visual em baixa velocidade.



De traseira, o 408 tem uma espécie de aerofólio que auxilia no fluxo de ar nas extremidades, onde o fluxo de ar é otimizado e guiado por duas “orelhas de gato” que formam um corredor aerodinâmico ideal em direção ao spoiler da tampa do porta-malas. Esses dois apêndices angulosos e eficientes fazem parte dos elementos de estilo que distinguem o 408. Além disso, ele tem um vidro com caimento suave e uma tampa do porta-malas que é bem ampla. Ele tem lanternas horizontais em Full-LED, compridas e finas.

Elas são conectadas por meio de um acabamento preto brilhante, onde está o logotipo da marca, ao centro. O para-choque traseiro possui um acabamento em plástico preto, com luzes de ré e lanternas de neblina/refletores em posição verticais e inclinadas, inversamente a identidade luminosa das lanternas. Há ainda um difusor de ar na parte inferior, com linhas mais esportivas. No interior, o 408 possui a última geração do Peugeot i-Cockpit 2, com quadro de instrumentos elevado e seu pequeno volante dedicado ao prazer de conduzir e ao domínio da agilidade.

Mecanicamente, o modelo vem com motores híbridos, com destaque ao 1.6 PureTech THP de 150cv ou 180cv que, combinados com o elétrico, desenvolvem 180cv ou 225cv de potência, ambos com uma autonomia de 60km. As emissões de 26g/km de CO2 (25g/km no Hybrid 180 e-EAT8). Em ambos os casos, a bateria de íons de lítio de 12,4kWh de capacidade e admite cargas completas de até 7,4kW em 1h55. Ele terá até cinco modos de condução, dependendo da mecânica: Electric, Eco, Hybrid, Normal e Sport. Pesando 1.396kg, o 408 possui motores de baixas emissões resultou em consumos de energia médios incrivelmente reduzidos (em vias de homologação), tanto no caso dos modelos híbridos como no da versão térmica.



Fotos: Peugeot / divulgação

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