BYD Tang consegue ficar ainda mais bonito com reestilização e agora entrega até 614cv

BYD apresenta oficialmente as mudanças de meia-vida do Tang na China, o nosso Tan, que ganha a nova identidade visual da marca chinesa



A BYD apresentou todas as versões do novo Tang na China, que ganha uma mudança visual de meia-vida. Apresentado em 2018, o SUV ganha atualizações em seu design de acordo com a nova identidade visual da marca. Isso deixa o Tang parecido com o Han, por exemplo, pela menos na dianteira do modelo elétrico. As mudanças devem ser aplicadas em breve no nosso Tan, lançado no ano passado.

Nessa mudança visual, o SUV elétrico passa a ter 4,900 metros de comprimento, 2,820 metros entre os eixos, 1,950 metro de largura e 1,725 metro de altura. As novidades ficam por conta principalmente na dianteira, que, ainda assim, muda pouco e adota a linguagem Dragon Face. Ele se inspira no Han para mudar, ao ganhar uma grade dianteira com acabamento que imita aço escovado e que interliga os dois faróis por meio de um prolongamento da grade pela parte superior.

Ele ainda perde a grade dianteira parecida com de um carro a combustão por um para-choque dianteiro quase liso, com espaço para a placa dianteira e apenas uma entrada de ar inferior. Esta ainda se conecta com as extremidades do para-choque, onde abriga os faróis de neblina. Ele ainda possui um acabamento prateado na parte inferior do para-choque dianteiro. Nas laterais, as novidades ficam por conta apenas de novas rodas de liga leve de até 21 polegadas.



Na traseira, o SUV não traz grandes novidades visuais, mudando apenas o para-choque traseiro, que ganha um acabamento em preto brilhante nas extremidades e novos refletores horizontais, tendo uma proteção prateada na parte inferior. Outra novidade fica por conta das novas opções de cores que a BYD confirmou que o SUV terá. No interior, o Tang passa a contar com pequenas novidades. A primeira delas é que o SUV poderá ser vendido com uma opção de seis lugares, com disposição de bancos 2+2+2 e o tradicional 2+3+2 se mantém.

Com isso, os ocupantes da segunda fileira passam a contar com apoio de braço, aquecimento, ventilação e massagem. Ele também possui um sistema de áudio Dynaudio bastante sofisticado, acabamento legal no painel e um volante com fundo plano com um emblema DiPilot. Os outros recursos do novo Tang são o sistema de conexão de rede inteligente DiLink 4.0 (5G) e o sistema de direção autônoma DiPilot. Já os bancos ganham estofados em couro Nappa. O painel ainda mantém as telas multimídia de 15,6 polegadas com suporte de rotação adaptável, e uma tela LCD completa de 12,3 polegadas, em HD.

Mecanicamente, o Tang é vendido com as opções mecânicas DM-p, DM-i e EV. No caso do elétrico, o Tang traz uma bateria de 108,8kWh, fazendo com que sua autonomia chegue a 730km com motor único e 635km de autonomia com motor duplo, ambos no ciclo CTLC. Com dois motores elétricos, um em cada eixo, sendo um motor elétrico de 245cv na dianteira e um motor de 272cv no eixo traseiro. Juntos, há uma potência combinada de 517cv e torque máximo conjunto de 69,4kgfm, acoplado a um câmbio automático. Ele acelera de 0 a 100km/h em 4,4 segundos e chega a velocidade máxima de 186km/h.



Na China, a BYD ainda vende duas versões híbridas. O destaque para a versão DM-p do Tang, que substitui a antiga DM. O híbrido estreia com uma autonomia elétrica de 215km e é focada com um motor mais esportivo. Ele une um motor 1.5 Turbo a gasolina de 140cv e 23,5kgfm junto de um motor elétrico de 218cv no eixo dianteiro e um elétrico de 272cv no eixo traseiro, formando o sistema híbrido EHS160 com uma potência de 614cv de potência, vindo com uma tração 4WD.

Com esse conjunto, ele é capaz de fazer ele acelerar de 0 a 100km/h em 4,3 segundos e máxima de 160km/h. A BYD ainda destaca que ele possui uma bateria Blade de 45,8kWh que pode ser recarregado em estações de recarga rápida que recupera a autonomia de 30% a 80% em 20 minutos. A autonomia híbrida é de 1.020km. Visualmente, o DM-p se destaca por trazer um novo para-choque dianteiro e traseiro. Na dianteira, o para-choque dianteiro traz uma entrada de ar hexagonal conectada com a grade superior. Nas extremidades, ele possui um prolongamento em preto e uma entrada de ar vertical.

Há ainda uma nova entrada de ar inferior, abaixo da grade. O SUV ainda ostente um para-choque traseiro com um novo desenho, com um acabamento em ‘C’ nas extremidades, em preto brilhante. Esse acabamento imita falsas saídas de ar, que se conectam com os refletores e o espaço para a placa traseira. O SUV ainda é equipado com rodas aerodinâmicas que lembram as rodas do elétrico.



Já o DM-i estreia com um motor elétrico renovado que oferece 252km de autonomia no modo puramente elétrico. Este traz o motor 1.5 Turbo a gasolina de 140cv e 23,5kgfm junto de um elétrico de 200cv e 32,2kgfm. Juntos, eles desenvolvem 340cv e formam um conjunto híbrido plug-in, com tração 2WD. Com esse conjunto, ele acelera de 0 a 100km/h em 8,7 segundos.

Visualmente, o DM-i possui uma nova dianteira. O SUV ganha uma grade dianteira de barras horizontais e ainda ostenta o logotipo antigo da BYD. O híbrido ainda tem um novo acabamento em ‘C’ nas extremidades, que trazem faróis de neblina em desenho horizontal. Do DM-p ao DM-i, a BYD confirma mudanças de tamanho, possivelmente por conta dos para-choques diferentes. O Tang EV tem 4,900 metros e os DM-p e DM-i tem 4,870 metros.

De série, ele ainda traz novidades como pedal único (DM-p), carregamento sem fio para celulares, controle de cruzeiro adaptativo full-speed, controle remoto para movimentar o veículo e ajustes do chassi. A versão topo de linha (EV) oferece assistência automática na mudança de faixa, novo head-up display e ar-condicionado automático de três zonas. Além disso, a versão superior oferece sistema de estacionamento automatizado.





Fotos: BYD / divulgação

Comentários

  1. Falta a BYD modernizar o sistema de som com CARPLAY dos TAN 2023, conforme prometido na venda.

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