Polara, o fracassado Dodge que revolucionou os pequenos
Lançado em 1973, cerca de semanas antes de Chevette e Brasília, o Dodge Polara possuía um motor regular de 1800 cilindradas. Pelo preço da gasolina vinculada na época, na Argentina o carro foi lançado em um fraco motor 1500. No lançamento, o argumento convicente era o espaço interno, mas o potente motor também dava conjunto.
"O interior era simples, mas espaçoso (atrás nem tanto, pela linha da capota típica de um cupê) e confortável. A versão GL trazia rádio e ventilação forçada, mas não o ajuste dos encostos dos bancos dianteiros. Chamavam a atenção algumas precauções com a segurança, como retrovisor interno colado ao pára-brisa (destacando-se em caso de impacto, sem ferir) e elementos do interior sem muitas protuberâncias. Além disso, a carroceria tinha área de deformação frontal e uma cabine muito rígida." (BestCars)
Apesar de ter mais cilindradas que os (mais fortes) concorrentes Volkswagen TL e o Ford Corcel, não era grande nome em potência, possuindo apenas 79hp. Por isto, em 1975, surgia a versão SE, com um motor de 82hp e mais esportivo em relação as demais versões, não só pelos pequenos detalhes externos, mas o interior também se tornaria mais esportivo.
Em 1978 o carro passaria por uma reestilização, em que a frente seria trocada por uma mais padrão e quadrada. Os faróis redondos não prevaleceriam e daria lugar a faróis quadrados que me lembram o Opala. No ano seguinte, 1979, o Polara revolucionava mais uma vez, trazendo um câmbio de quatro marchas automático, coisa não vista ainda no Brasil.
Em 1980 o Polara ainda teria a versão GLS, com o motor mais potente e um painel mais completo em relação aos demais anos. Mas este seria o último sopro de vida do Dodge no Brasil, no mesmo ano ele deixaria de ser fabricado.
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