CEO mundial da Citroën quer automóveis globais na América Latina a partir de 2020, com investimentos
No Salão do Automóvel de Paris a PSA tinha confirmado que a terceira geração do Citroën C3 não deveria ser oferecida na América do Sul. Porém durante o Salão do Automóvel de São Paulo, a CEO mundial da Citroën, Linda Jackson, veio ao Brasil para decretar que essa tática de vender um automóvel na Europa e outro na América do Sul sendo destintos, está por vias de acabar em 2020. A nova estratégia global da PSA garante que os lançamentos ditos globais devem ser lançados em todos os países onde a Citroën e a Peugeot atuam. Isso também deve acabar com um automóvel a ser lançado apenas para a China, outro apenas para a Europa e outro apenas para a América do Sul. Segundo Jackson, "Tenho o objetivo de aumentar as vendas mundiais em 30% e isso só será alcançado com uma boa gama de produtos.”, afirmou em entrevista ao site Argentina Autoblog. Essa mudança de estratégia não será vista em curto prazo. A globalização da linha Citroën deve ficar para o próximo ciclo de produtos. Ou seja, gradualmente a partir de 2020. “Veja como exemplo o Aircross Concept (protótipo de SUV que é uma das estrelas do Salão de SP). É um SUV moderno desenvolvido originalmente para a china, mas que claramente terá um mercado interessante na Europa e na América do Sul.”. A globalização da PSA ainda deve trazer investimentos para as fábricas da marca na região. Atualmente a fábrica de Porto Real (RJ) é responsável por produzir compactos e a de El Palomar, na Argentina, de automóveis médios. “Anúncios de investimentos serão feitos no momento certo, quando os modelos estiverem definidos. Mas obviamente que investir na área industrial é um passo fundamental para cumprir com essa nova estratégia”, finaliza.
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