CEO da PSA confirma plano estratégico para Opel e Vauxhall no fim do ano, com alguns cortes
Tanto a Opel como a Vauxhall já fazem parte do Grupo PSA totalmente. Agora, cabe ao grupo francês montar uma estratégia de mercado a fim de tornar as duas marcas rentáveis (algo que a General Motors não conseguiu). O CEO da PSA, Carlos Tavares, confirmou que para fazer a Opel ser rentável novamente, é preciso de alguns cortes. Para acalmar funcionários de ambas as marcas, Tavares adiantou que algumas demissões necessárias aconteceram durante a maior crise que a marca alemã passou, em 2009. Mas não revelou detalhes sobre demissões futuras. "As pessoas da Opel são a solução, não o problema. Eles ficam confiantes quando vêem o que desenvolvemos na PSA nos últimos 4 anos", disse Tavares. Com uma equipe de 3 mil engenheiros somente na Opel, Tavares acredita que esse pessoal tem potencial para contribuir com a PSA e a própria Opel como marca. Mesmo assim, ele reforça que a empresa alemã não crescerá sem conter os gastos atuais e melhorias de eficiência. Além disso, existem 38 mil empregados nas operações germânicas e inglesas. A sinergia, por exemplo, deverá ser uma forma importante de corte de custos, assim como o melhor aproveitamento das plantas de produção. Além disso, a Vauxhall pode se desvincular da Opel e ganhar novos mercados além do Reino Unido. Assim como a Opel, que pode chegar a novos continentes, a Vauxhall deve ganhar uma identidade própria e veículos próprios (e não como acontece hoje, com modelos da Opel e Vauxhall iguais e com logos diferentes). Em outras palavras, se Opel e Vauxhall tiverem sucesso em suas novas estratégias de mercado, a PSA apenas deve dar o "ok", trazendo mais tecnologias para redução das emissões de CO2 nas duas marcas.
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