Aliança de Renault-Nissan-Mitsubishi pode ser desfeita; grupo nega informações e foca no futuro
Executivos da Nissan estariam estudando uma forma de se
separar da Renault dentro da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, afirmou o
jornal britânico Financial Times. As empresas fazem parte de um grupo que estão
juntos há mais de 20 anos. Caso tenha uma separação, deve-se ter todo um
trabalho de divisão de produção, das áreas de engenharia, conselho e todo uma
remanejamento de produção de automóveis. De acordo com o Financial Times, a
fuga de Carlos Ghosn para o Líbano teria feito com que esse efeito de separação
crescesse dentro da aliança que “se tornou tóxica já que muitos executivos da
Nissan creem que a empresa francesa põe para baixo o grupo japonês”, de acordo
com uma fonte interna da aliança. No entanto, a aliança passou por um tremendo
baque nos últimos meses e era esperado que esses processos de separação. No
entanto, Jean-Dominique Senard, CEO da Renault, confirmou que pretende fazer
com que essa aliança seja uma aliança de sucesso. A Nissan desmentiu a notícia
revelada pelo Financial Times. De acordo com o executivo da Renault, a aliança
tem um conselho supervisionado “que é feita de pessoas que são extremamente a
favor dessa parceria. Existe um desejo comum de associar nossos planos
estratégicos e um desejo real de fazer dessa aliança um sucesso”, finalizou.
Vale destacar que a Renault-Nissan-Mitsubishi ainda precisa decidir vários
desafios pela frente e, se continuar nesse clima de desavenças, não deve ir
para frente. Mas pelo que parece, a Renault-Nissan-Mitsubishi deve se recuperar
nos próximos anos.
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