Honda registra patente das novas gerações de City e Fit, além do inédito City Hatch

A Honda registrou de uma só vez, três modelos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o INPI. Foram registrados as novas gerações de City e Fit, além do exclusivo City Hatch, que também deve ser vendido no mercado brasileiro, ficando abaixo do Fit. Apresentados recentemente no exterior, as novas gerações de Fit e City podem ser lançados em nosso mercado entre esse ano e o ano que vem, assim como o inédito City hatch, que pode ganhar um nome inédito. Mais sofisticado, o Fit deve subiu de patamar e abrir um espaço inferior que deve ser preenchido pelo hatch do City. Além disso, o Fit deve ser finalmente ser caracterizado como monovolume, deixando o papel de hatch para o estreante. A nova geração conta com um capô mais pronunciado que praticamente aboliu a grade dianteira e o logo da Honda flutua na parte frontal. Os faróis ficaram maiores e trazem uma nova identidade luminosa, enquanto o para-choque dianteiro oferece linhas mais suaves. A principal entrada de ar agora é a inferior, que ficou maior e passa a se conectar com os faróis de neblina por meio de um acabamento preto. A coluna A do Fit 2020 aumenta a sensação do hatch ter se tornado uma minivan, com destaque para a grande janela espia que lembra a da Citroën C4 Picasso. As novas colunas A do Fit foram projetadas para absorver a energia de impactos pela carroceria como um todo e também melhorar a visibilidade. Nas laterais, o modelo tem linhas limpas e conta com um aplique na coluna que tenta estiver a área envidraçada até a tampa do porta-malas. Na traseira, destaque para as lanternas horizontais dessa geração, que invadem a tampa do porta-malas pela primeira vez desde a primeira geração do Fit. A tampa do porta-malas possui bom tamanho, mas o para-choque traseiro, sem volume, deixa a tampa do porta-malas correndo risco. Uma coisa interessante de se perceber é que o Fit foi registrado na versão aventureira Crosstar, que pode acabar substituindo tanto o atual Fit como o WR-V. Isso porque a Honda desenvolve um novo modelo que deve ter até 4 metros de comprimento e ficará abaixo do WR-V. 

Depois de revelar a nova geração do Fit, a Honda apresentou a sétima geração do City na Tailândia. Como sedã, o City chega à sua quinta geração e aposta num visual renovado e o inédito motor 1.0 12v Turbo para o modelo. O novo City conta com 4,553 metros de comprimento, 2,589 metros entre os eixos, 1,748 metro de largura e 1,467 metro de altura, sendo 9,3 centímetros mais comprido. A Honda não ousou com as linhas do City no seu desenvolvimento. Isso porque o sedã compacto manteve a grade dianteira destacada, com a diferença na parte cromada que está mais larga e o logotipo da Honda ficou menor. Os faróis foram redesenhados, ficando mais finos e espichados, além de conta com faróis de LED com projetor. O para-choque também ficou mais simples, com entrada de ar inferior e uma entrada de ar nas extremidades do para-choque. Nas laterais, a Honda também não ousou nas linhas do carro, mantendo o perfil característico do City. De traseira, o sedã perde a faixa cromada que ligava as duas lanternas e as lanternas passam a contar com uma faixa em LED e estão mais finas. O para-choque traseiro também tem novo desenho, com refletores de luz nas extremidades do para-choque traseiro. Já o City Hatch possui o mesmo desenho do City até as portas traseiras. A única mudança fica por conta da traseira, que traz um balanço menor e o design, que possui um pouco mais de originalidade. As lanternas são horizontais e são mais curtas que a do City, assim como a tampa do porta-malas com desenho bastante limpo. As linhas da traseira fazem com que o sedã lembre o atual Mercedes-Benz Classe A, pelo desenho das lanternas e tampa do porta-malas. O para-choque traseiro possui refletores verticais nas extremidades. O trio deve ser vendido com o novo motor 1.0 12v Turbo a gasolina que desenvolve 122cv de potência e 17,6kgfm de torque, combinado com um câmbio automático CVT que simula 7 marchas.